Uma das tarefas mais difíceis que temos de enfrentar, todos os dias, é viver o AGORA. Como não carregar os acontecimentos do passado que nos causam angústia, e como não deixar que a ansiedade, causada por desejar tanto que o que pertence ao “amanhã” aconteça hoje?
Jesus, na sua sabedoria, já ensinava que para cada dia temos as preocupações suficientes, ou seja, para cada dia nos basta o que compete carregar, sem trazer coisas do passado e nem puxar as do futuro.
Para aquilo do passado que nos causa alguma angústia temos o exercício da compreensão e do perdão, se necessário.
Compreender que naquele momento em que agi eu tinha uma intenção positiva e fiz a melhor escolha que podia ter feito. Fazendo isto vai perceber que não precisa mais do exercício do perdão. Mas se achar necessário ainda, use da força do perdão, que é a chave que nos abre ao amor por nós mesmos.
Em muitos casos de baixa autoestima detecta-se que a pessoa não aprendeu a se perdoar ou se compreender. Não estarmos dispostos a nos compreender ou perdoar é um dos piores danos que podemos causar a nós mesmos.
Para trabalhar a doença do século, a ansiedade ou, como diz Augusto Cury, a Síndrome do Pensamento Acelerado (SPA), recomendo o que ele mesmo sugere: que 90% das coisas que achamos que vai acontecer, não acontece e os 10% que acontece, acontece diferente do que pensamos. Faça sempre o exercício de parar e respirar cinco vezes profundamente e prestando atenção ao ar que entra e ao ar que sai. Cada vez que expirar relaxe o corpo e em seguida traga-se para o presente, o AGORA. Se pergunte: o que tenho de fazer neste exato momento? Faça.
São pequenas atitudes, mas de um efeito fantástico para tornar a vida mais leve.