Numa casa em Brasília, o emocionante reencontro de Maria Helena de Oliveira, de apenas 2 anos, com seus irmãos Ester, de 8 anos, e Moisés, de 7 anos, após um período de 13 dias de internação hospitalar, tocou o coração de milhares na internet…
Maria Helena luta contra um raro tipo de câncer, o linfoma de células T linfoblástico, que compromete severamente o sistema imunológico. A cena do reencontro, onde os irmãos mais velhos recebem Maria Helena com lágrimas e abraços calorosos, capturada em vídeo, viralizou rapidamente.
Gisele Rabelo de Oliveira, mãe de Maria Helena e advogada de 37 anos, compartilhou detalhes sobre a conexão profunda entre os irmãos. “Eles são incrivelmente próximos. Ester e Moisés sentem muito a falta de Maria quando ela está no hospital. Eles se apoiam mutuamente e o afeto que compartilham é um verdadeiro pilar para nossa família neste momento difícil”, revela Gisele.
O vídeo que captura esse momento tão especial foi publicado no dia 27 de março e não tardou a se espalhar pelas redes sociais, alcançando mais de 17 milhões de visualizações e atravessando fronteiras, emocionando pessoas de lugares tão distantes quanto o Irã e os Estados Unidos.
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Comentários como “Não tem como conter as lágrimas. Que momento lindo, que emocionante sentir o amor dos irmãos” e “Chorei com essa explosão de amor tão puro e sincero! Que Deus leve a cura pra esse anjinho e a alegria pra esse lar” são apenas alguns dos muitos que inundaram a publicação.
A luta de Maria Helena começou em julho do ano anterior, quando a família estava de férias. Gisele notou que sua filha roncava alto e apresentava dificuldades respiratórias. “Inicialmente pensei que fosse algo passageiro, mas os sintomas persistiram e um odor desagradável surgiu, sem outros sinais de infecção. Foi alarmante”, conta ela.
Ao retornar de viagem, a preocupação levou Gisele a consultar um pediatra, que descobriu um caroço no pescoço de Maria Helena.
O diagnóstico de linfoma veio após vários exames e consultas com especialistas, uma revelação devastadora para a família. “Foi um choque imenso; nunca imaginamos que passaríamos por algo assim. Nossa família sempre teve boa saúde. Foi uma virada dolorosa em nossas vidas”, desabafa Gisele.
Desde o início do tratamento, que inclui várias modalidades de quimioterapia, a vida da família de Oliveira mudou drasticamente. “As internações foram frequentes, e os meninos, Ester e Moisés, geralmente não podem entrar na ala oncológica infantil, o que torna os momentos em casa ainda mais preciosos”, explica Gisele.
A mãe corajosa também falou sobre a força que encontra em sua fé e na comunidade ao seu redor, enfatizando que “a rede de apoio, incluindo meu marido e meus sogros, tem sido fundamental para gerenciar essa montanha-russa emocional e logística.”
Os desafios de tratar um tipo tão raro de câncer em uma criança tão pequena são enormes. Os médicos alertaram que o protocolo seria adaptado conforme necessário, dado o ineditismo do caso.
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“Estamos em contato constante com especialistas e sempre em busca de novas opiniões para garantir o melhor para nossa filha”, diz Gisele, mostrando determinação e esperança.
Apesar da situação desafiadora, a família Oliveira segue unida e resiliente, apoiada pelo amor incondicional e pela compaixão que ressoam em cada gesto de carinho entre Maria Helena e seus irmãos. A jornada é árdua, mas a união familiar promete ser uma força motriz capaz de enfrentar qualquer adversidade.
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