O Vaticano anunciou, nesta data, uma medida que tranquilizará milhares de católicos pelo mundo que, uma vez privados dos sacramentos da igreja, angustiavam-se sem a confissão e a extrema unção.
O Supremo Tribunal da Penitenciária Apostólica, corte do Vaticano responsável pela regulação das indulgências, determinou hoje que os pecados de pacientes da covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), sejam perdoados.
A medida está em um decreto publicado pelo tribunal e também alcança operadores sanitários, familiares de vítimas e a qualquer um que “cuide” dos doentes, “inclusive com orações”.
“Concede-se a indulgência plenária aos fiéis afetados pelo coronavírus, submetidos a regimes de quarentena por ordem das autoridades sanitárias nos hospitais ou em suas próprias casas se, desapegados de qualquer pecado, se unirem espiritualmente através de meios de comunicação à celebração da Santa Missa, à recitação do Santo Rosário, à prática da Via Crucis ou a outras formas de devoção, ou se ao menos recitarem o Credo, o Pai Nosso e uma invocação à Virgem Maria, oferecendo essa prova em espírito de fé em Deus e de caridade com os irmãos, com a vontade de cumprir as condições usuais assim que for possível”, diz o decreto.
Devido ao isolamento imposto por governos mundo afora por conta da pandemia de coronavírus , milhões de fiéis ficaram impossibilitados de receber os sacramentos católicos e de se confessar. A indulgência plenária , no entanto, oferece um perdão total dos pecados de pacientes e pessoas envolvidas no combate à Covid-19.
O decreto da Penitenciária Apostólica também estende a indulgência plenária aos fiéis mortos sem a extrema-unção.
Fonte: iG e UOL