“Foram necessários mais de três meses para alcançar o primeiro milhão de casos registrados. O último milhão de contágios aconteceu em apenas oito dias”, advertiu Tedros Adhanom Ghebreyesus Tedros, diretor da OMS, nesta segunda-feira (22).
Com um número record de novos casos diários, no domingo (21), o mundo registrou 183 mil novos casos. O maior número de infectados é do Brasil.
A OMS considera essa nova fase como muito perigosa e alerta para o fato de que a abertura precipitada, na tentativa de que se volte à normalidade à força, pode ser desastrosa, trazendo uma ainda maior e mais rápida propagação do vírus.
Diante do clima de despreparo hoje vivenciado em todo o globo terrestre, o diretor da OMS ainda alerta para o perigo de futuras pandemias que poderão ocorrer a partir de : “em qualquer país a qualquer momento e matar milhões de pessoas, porque não estamos preparados”
“Não sabemos onde nem quando acontecerá a próxima pandemia, mas sabemos que terá um impacto terrível sobre a vida e economia mundiais”, alertou Tedros.
O nosso país registra hoje, 22 de junho, cerca de um milhão e cem mil casos confirmados da doença, sendo a situação ainda mais grave em face da notória subnotificação e baixa testagem. Já são mais de 50 mil mortes atestadas por covid, no Brasil. Contudo, a despeito das orientações científicas e das autoridades sanitárias, governantes insistem em promover a reabertura. Diversos até mesmo advogaram o não fechamento de estabelecimentos, embora as evidências e os estudos indiquem que a arma mais eficaz contra a covid-19, neste momento, seja o distanciamento social.
Dentre os países mais afetos, temos os Estados Unidos (119.977 mortos), Brasil (50.951), Reino Unido (42.717), Itália (34.634) e a França (29.643). Destes, apenas o governo brasileiro manifesta-se contra o distanciamento social como medida de contenção da pandemais.
Com informações do site Bem Estar
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