O retorno de O Projeto Adam ao catálogo da Netflix é uma ótima oportunidade para revisitar um dos filmes mais assistidos da plataforma.
Este longa-metragem, dirigido por Shawn Levy, é uma mescla de ficção científica e drama familiar que se destaca pelo tratamento sensível e intrigante de temas como o tempo e as relações humanas.
Embora o filme possa não conquistar o espectador de imediato, ele logo revela a habilidade de Levy em explorar a complexidade emocional por trás das viagens no tempo e das escolhas que moldam nossas vidas.
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O enredo de O Projeto Adam gira em torno de Adam Reed, interpretado por Ryan Reynolds, um piloto do ano 2050 que se vê forçado a voltar ao passado para impedir um desastre que pode alterar o curso da história.
A trama começa a se desenrolar quando Adam, em sua viagem para 2022, encontra sua versão mais jovem, interpretada por Walker Scobell. Este encontro não apenas desencadeia uma série de aventuras, mas também proporciona uma profunda reflexão sobre como o passado influencia o presente e como nossas experiências moldam quem nos tornamos.
Levy, que também dirigiu Free Guy: Assumindo o Controle (2021), traz novamente sua assinatura de direção ao combinar elementos de ação com uma narrativa emocionalmente rica.
A interação entre o Adam adulto e sua versão mais jovem é um dos aspectos mais cativantes do filme, revelando como os traumas e as dores do passado continuam a ressoar ao longo da vida. A dinâmica entre Reynolds e Scobell é especialmente eficaz, com o humor característico de Reynolds sendo equilibrado pela seriedade e vulnerabilidade do jovem Adam.
Este contraste cria uma química que mantém o público envolvido e investido na jornada dos personagens.
Além de Reynolds e Scobell, o elenco conta com performances marcantes de Jennifer Garner, que interpreta Ellie, a mãe de Adam, e Mark Ruffalo, que assume o papel de Louis, o pai de Adam.
A presença de Garner adiciona uma camada de emoção ao filme, destacando a luta de uma mãe que, apesar das dificuldades, tenta manter sua família unida. Já Ruffalo traz uma profundidade ao personagem de Louis, cuja relação com Adam é central para a trama e oferece um dos momentos mais emocionantes do filme.
Embora O Projeto Adam tenha suas raízes em clássicos do gênero, como O Exterminador do Futuro e De Volta para o Futuro, ele se diferencia ao focar menos nas complexidades técnicas das viagens no tempo e mais nas repercussões emocionais dessas experiências.
Levy evita exageros e opta por uma abordagem mais íntima, onde o verdadeiro conflito não está nas batalhas contra vilões futuristas, mas nos dilemas internos dos personagens. Esta escolha faz com que o filme se destaque em meio a tantas outras produções de ficção científica, oferecendo algo que vai além do simples entretenimento.
Apesar de alguns clichês do gênero, O Projeto Adam consegue se destacar por sua exploração da dualidade humana, apresentando um protagonista dividido entre o desejo de corrigir o passado e a necessidade de aceitar suas imperfeições.
O filme se torna uma reflexão sobre a importância de confrontar nossas fraquezas e aprender com elas, uma mensagem que ressoa especialmente para aqueles que já enfrentaram as complexidades da vida adulta.
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