A professora Tânia Maruska Petersen foi barrada por chefe de patrimônio da Secretaria Municipal de Educação em Natal, Rio Grande do Norte. Ela foi impedida de entrar no prédio sob alegação de que a sua vestimenta era inadequada. Nas redes sociais, mulheres têm questionado: “Será que já vão exigir que usemos burca?”. O questionamento é pertinente, já que a roupa usada pela professora pode ser considerada até mesmo como uma vestimenta “conservadora”, “tradicional”, nada mostrando em demasia.
A professora sentiu-se desrespeitada: ‘Me senti humilhada e constrangida”, disse, e enxergou contornos de machismo na conduta do servidor que a barrou: “Em pleno século 21 é inadmissível que uma mulher seja julgada pela roupa que está usando. Principalmente porque o meu vestido não é inadequado. Fica claro que é mais um caso de machismo”.
Ao site G1, a professora afirmou que: “Quando eu cheguei a segurança disse que achava que eu não poderia entrar por causa da minha roupa e que iria acionar o chefe. Ele já chegou dizendo que a roupa era inadequada. Eu perguntei quais eram os critérios, já que eu estava com um vestido normal, que eu já usei em outros dias de trabalho e já entrei em outros prédios públicos. Ele respondeu que existia uma portaria que explicava quais roupas não eram adequadas, que eu era uma educadora e que aquela não era roupa de uma educadora”, relatou.
“Meu vestido não era curto pra ser taxado de inadequado. Fiquei muito triste, envergonhada, foi uma situação vexatória. Eu sou uma excelente profissional. Eu estudo, invisto no meu trabalho, chego cedo, cumpro minhas atividades, e vou ser julgada pela roupa que eu uso?”, questionou.
A professora afirmou ter denunciado o caso para que outras mulheres não passem pelo mesmo constrangimento:
“A violência é imposta todos os dias às mulheres, seja física, seja psicológica, quando temos nossos corpos sexualizados, objetificados. Eu não quero que outras mulheres passem por isso”.
Abaixo, segue fotografia do vestido considerado “inadequado” e que ensejou que a professora fosse barrada. E fica a pergunta: será mesmo que já querem que usemos alguma versão abrasileirada de burca?
Fonte: G1
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