Uma escola particular de ensino infantil de São Paulo (SP) está sendo investigada pela Polícia Civil por suspeita de maus-tratos contra seus próprios alunos.
Diversos vídeos que circulam nas redes sociais mostram ao menos 4 crianças chorando amarradas, com os braços presos por panos e imobilizadas como se estivessem usando ‘camisas de força’.
As imagens foram gravadas dentro da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica, na Vila Formosa, hoje alvo de um inquérito policial na Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco) da 8ª Delegacia Seccional.
De acordo com a delegacia, além do crime de maus-tratos, uma investigação paralela por suspeita de periclitação (criar uma situação de perigo) da vida e da saúde das crianças.
Até o momento, ninguém foi responsabilizado pelos crimes.
A Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica atende bebês a crianças de até 6 anos de idade. Há dois anos, a unidade já havia sido investigada pela polícia por suspeita de maus-tratos contra um aluno.
Em 2010, segundo apuração do portal G1, uma aluna chegou morta ao hospital após ter passado mal dentro da unidade escolar.
Os vídeos que mostram a tortura das crianças tiveram sua autenticidade corroborada pela polícia. Nesta segunda-feira (14), revoltados com o caso, moradores da cidade picharam os portões da escola com palavras como neonasistas [sic]”, “desumano”, “mals-tratos [sic]”, “Justiça”, “lixo”, “demônio”, “Deus ta vendo [sic]”.
De acordo com o portal G1, uma mãe identificou o filho de apenas 1 ano e alguns meses nos vídeos vazados.
“Identifiquei meu filho em dois vídeos. O primeiro, ele estava em um banheiro com mais quatro crianças amarradas, e no segundo, estava chorando com mais três bebês em uma sala no escuro”, disse ela, em caráter de anonimato.
O pequeno ficou com sequelas das torturas sofridas. “Vem apresentando um nervosismo intenso, dificuldade para dormir, ele chora quando vamos colocar ele na cadeirinha do carro, sabe. Nós achávamos que era de desenvolvimento dele, mas hoje com todas essas informações sabemos que é devido à forma que ele era tratado. Ele estudava lá desde os 11 meses.”
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“As professoras falaram que não sabiam o que acontecia lá dentro, mas ouviam os gritos dele chorando muito e ela [diretora] gritando mandando ele calar a boca”, relatou outra mãe, que tem um filho de 2 anos.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) e a Polícia Civil seguem com as investigações até segunda ordem.
Assista ao vídeo:
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Fonte: Campos24horas
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