‘Paternidade’: conheça a história real que inspirou o filme da Netflix

No último dia 18, a Netflix disponibilizou o longa-metragem ‘Paternidade’, filme de comédia-drama dirigido por Paul Weitz baseado nas memórias Matthew Logelin e seu livro ‘Dois Beijos para Maddy: Uma Memória de Perda e Amor’.

No filme, o ator (e comediante) Kevin Hart se aventura no drama ao interpretar Matt, um pai solo que ficou viúvo inesperadamente um dia após o nascimento de sua primeira filha.

Na vida real, a história é um tanto mais complexa: depois de um namoro de longa distância que durou anos e começou quando os dois eram adolescentes, Matthew Logelin se casou com Liz Goodman em 2005.

Eles moravam na Califórnia, onde Liz era executiva da Disney e Matthew trabalhava para o Yahoo!. O trabalho do rapaz com certa frequência o levava para a Índia e o casal registrava as viagens em um blog.

Três anos após se casarem, em 24 de março de 2008, o casal deu as boas-vindas à sua primeira filha Madeline “Maddy” Elizabeth, que nasceu em uma cesariana de emergência.

Maddy nasceu prematura – sete semanas antes do previsto. Ainda assim, ela e Liz pareciam estar se recuperando bem.

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Subitamente, apenas 27 horas depois do parto, porém, Liz desmaiou e morreu por causa de uma embolia pulmonar que os médicos não haviam identificado.

Em 2011, Matthew publicou um livro de suas memórias. A obr documenta sua vida com Liz e o período de luto no ano seguinte à morte dela, incluindo a experiência de ter encontrado uma rede de apoio na internet, através do seu blog.

Assim, o livro é a principal base para o roteiro da série, apesar de ter havido diversas modificações.

Um bom exemplo disso é o enredo: enquanto ‘Dois beijos para Maddy’ se concentra principalmente nas experiências de Matthew como pai no ano seguinte à morte de Liz, o filme ‘Paternidade’ acompanha a dupla também nos primeiros anos de escola da menina.

No longa-metragem, Kevin Hart se encontra em uma encruzilhada ao ter que lidar com as dificuldades da filha na escola, as demandas da família de sua falecida esposa, as ambições na carreira, o luto persistente e a perspectiva de reencontrar o amor.

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Matthew contou em entrevista ao portal ‘Decider’, que uma das principais mudanças no filme é a personalidade de sua sogra, que parece arrogante na ficção, mas na vida real é extremamente “doce e maravilhosa”.

De toda forma, as mudanças foram elogiadas por Matthew, que assegurou que o filme retratou suas emoções nos momentos mais difíceis.

“Ao assistir aquela cena no hospital em que ela desmaia fiquei muito emocionado porque a maneira com que foi retratado foi como me senti, foi tudo muito rápido. Simplesmente horrível”, disse ao site americano. Ele afirmou também que o que mais gosta no filme são os “temas universais” com os quais toda família pode se identificar. “Há amor e felicidade, tristeza e morte, e o que nos resta depois de tudo isso. O mais importante para mim era preservar esses sentimentos e isso foi feito”, disse o escritor.

Assista ao trailer:

Fonte: Crescer

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.