“Paraíso” é uma intrigante série alemã da Netflix que nos transporta para uma distopia futurista, onde o tempo de vida pode ser comprado e vendido.
Dirigido por Boris Kunz, Tomas Jonsgården e Indre Juskute, o filme apresenta uma narrativa que mergulha fundo em críticas sociais e questões morais, enquanto explora um contexto geopolítico criativo.
No centro da história estão Max e Elena, um jovem casal que vive em um mundo onde a empresa multibilionária Aeon tornou possível a transferência de tempo de vida entre pessoas.
Aqueles que são mais abastados podem acumular juventude e riqueza, enquanto os mais pobres se veem forçados a abrir mão de parte de suas vidas para saldar suas dívidas.
Max trabalha para a Aeon e inicialmente vê o comércio de tempo como algo inquestionável, até que ele e Elena se deparam com uma situação que mudará suas vidas para sempre.
Após um incêndio em seu apartamento, Max e Elena ficam com uma dívida considerável que não conseguem pagar. Elena, desesperada, decide doar 40 anos de sua vida em troca de dinheiro para resolver a situação.
As consequências dessa decisão se mostram devastadoras à medida que ela envelhece rapidamente e seu corpo e espírito começam a definhar. Max se vê obrigado a tomar medidas desesperadas e imorais para tentar devolver a juventude de Elena.
“Paraíso” aborda temas sociais relevantes, como as desigualdades econômicas exacerbadas pelo comércio de tempo, e faz paralelos com questões contemporâneas, como a situação dos refugiados e imigrantes ilegais.
A relação entre Max e Elena também é um arco intrigante, servindo como um fio condutor emocional ao longo da narrativa, abordando questões de amor, casamento e família.
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A trama definitivamente consegue criar um mundo distópico cativante que nos faz refletir sobre nossa própria realidade e o futuro de nossa sociedade em relação ao avanço tecnológico e as consequências do capitalismo desenfreado, tocando em temas profundos, como a natureza humana e até onde alguém está disposto a ir para salvar quem ama.
Embora a trama possa desperdiçar um pouco de seu tempo na tela e não explorar todas as possibilidades reflexivas que a premissa oferece, ela ainda se destaca como uma produção com discurso afiado que abre nossos olhos para questões complexas e pertinentes.
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Fonte: Revista Bula
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