Sob um sol escaldante, de 35 graus Celsius, um Papai Noel paulista fez a alegria de dezenas de crianças que vivem no Assentamento Governador André Franco Montoro, na zona rural de Marabá Paulista (SP).
Com um trenó adaptado e preso à traseira de um carro, o Bom Velhinho e sua esposa distribuíram centenas de brinquedos e doces no dia de Natal.
No assentamento rural, vivem mais de 200 famílias que ganharam terras através da reforma agrária.
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Em entrevista ao portal G1, Anadir da Conceição de Oliveira, de 56 anos, e Wilson Manoel de Oliveira, de 60, afirmaram que esta foi a terceira vez consecutiva – faça chuva ou faça sol, literalmente! – que fizeram a distribuição de brinquedos.
As crianças agradecem!
“É uma coisa sem explicação. É gratificante. Você vê nos rostos das crianças e dos pais. Onde tinha uma criança, ela recebeu um presente, com um brinquedo e um pacote de doces. A gente se sente tão feliz com a missão cumprida e agradece a Deus por ter terminado a distribuição. A alegria das crianças é inexplicável e a emoção é grande. A magia do Natal contagia as pessoas”, disse Anandir.
Todos os presentes foram arrecadados através de pedidos a amigos que moram fora do assentamento.
Wilson, que é trabalhador rural como a esposa, foi quem vestiu-se de Papai Noel para levar os presentes à criançada.
“Eu não tenho condições de comprar os presentes, então, decidimos pedir aos amigos doações de brinquedos e doces. Eu pensei nas crianças daqui. Nós não temos como agradecer àqueles que nos ajudaram. O obrigado nosso é ver o sorriso das crianças. O obrigado nosso é mandar aos amigos que nos ajudaram as fotos da distribuição dos presentes”, contou Anadir.
“Nós abandonamos tudo e fomos atrás dos brinquedos. Dentro de casa, na nossa zona de conforto, nós não vemos o Natal. Dessa vez, o sol estava muito forte mesmo, a temperatura estava queimando. Fazemos isso só para ver as crianças felizes. Não tem como deixar passar a alegria das crianças”, completou a agricultora.
Anandir é mãe de 3 filhos já adultos, com idades entre 30 e 36 anos, além de avó de um neto de 4 anos. Para ela, seu gesto voluntário também a faz sentir-se novamente uma criança.
“Quando termina, a gente já pensa no ano que vem. Eu não vou deixar de fazer isso, enquanto eu tiver saúde e vida. A gente volta a ser criança. A gente vira criança também. É muito amor”, afirmou.
No lote, o casal trabalha com a produção de leite, frutas e mandioca de mesa.
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Fonte: Integração Regional
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