Haikal Helou, presidente da Associação de Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg), revelou à TV Anhanguera um quadro alarmante na data de ontem (9 de março). Segundo o médico, falta de oxigênio, adrenalina, relaxante muscular, entre outros itens básicos para o atendimento à saúde.
“Tem pacientes sendo entubados com pessoas segurando, amarrando. É uma coisa que você não esperava ver no século XXI”, explicou o médico.
Ressaltou ainda mais a falta de insumos básicos: “A falta de tudo isso torna o trabalho muito difícil, se não impraticável. A falta de relaxante muscular e de oxigênio tocam um alarme no mais alto grau”, completou.
A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás, consultada sobre a escassez mencionada pelo médico da rede particular, disse, por meio de nota, que “não há registros de falta de medicamentos para intubação e insumos nos hospitais públicos e conveniados ao Sistema Único de Saúde sob gestão estadual”
Ao continuar relatando a situação da rede pública e conveniada no estado, a Secretaria informou que “até este momento, não há nenhum indicativo de falta do insumo na rede estadual goiana”. Ainda de acordo com a Secretaria, “empresas fornecedoras relataram que, para o Estado de Goiás, mesmo que todos os leitos estejam sendo utilizados, não há sinalização da falta do gás”.
Em Goiás, de acordo com o portal da SES, 99% das UTIs para Covid-19 estavam em uso na data de ontem (9 de março).
Fonte: G1
Foto de capa: Foto: Reprodução/TV Anhanguera