A liberdade tem dois lados e se você tem somente um lado dela, um único lado, você sentirá liberdade misturada com tristeza. Então você tem que entender toda a psicologia da liberdade.
O primeiro lado é liberdade de: nacionalidade, de uma certa igreja, de uma certa raça, de uma certa ideologia política. Esta é a primeira parte da liberdade, a base da liberdade. Sempre é de algo. Uma vez que você tenha alcançado esta liberdade, você se sentirá muito leve, muito bem e muito feliz. E pela primeira vez você começará regozijar-se em sua própria individualidade, porque sua individualidade estava coberta de todas aquelas coisas das quais você se tornou livre.
Mas isto é somente a metade e então logo virá a tristeza, porque a outra metade está faltando. A liberdade “de” está preenchida, mas liberdade para quê? Liberdade em si mesma não tem significado a menos que seja liberdade para algo, algo criativo – liberdade para esculpir, liberdade para dançar, liberdade para criar música, poesia, pintura. A menos que sua liberdade se torne uma realização criativa, você se sentirá triste.
Porque você vai ver que você está livre, suas correntes estão quebradas, você não tem quaisquer algemas, você já não tem qualquer corrente, você não tem qualquer prisão, você está de pé sob a noite estrelada, completamente livre, porém para onde ir? Então vem uma tristeza repentina. Que caminho escolher? Até agora não havia nenhuma questão de ir a qualquer lugar – você estava aprisionado. Toda a sua consciência estava concentrada em como ficar livre, sua única ansiedade era como ficar livre. Agora que você está livre, um novo tipo de problema tem que ser enfrentado. O que fazer agora que você está livre?
Osho
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