No fim de 2024, um filme de suspense inesperado começou a chamar atenção no catálogo da Netflix. Lançado discretamente durante o Natal, Bagagem de Risco se destacou por fugir do estilo dos filmes típicos da data e, desde então, não saiu mais das conversas.
Em 2025, ele segue entre os títulos mais assistidos da plataforma – e ainda gera debates por causa do desfecho controverso.
A trama gira em torno de Ethan Kopek, agente de segurança de aeroporto interpretado por Taron Egerton. Ele leva uma vida comum até o momento em que é envolvido em uma situação extremamente tensa: um desconhecido o obriga a liberar uma mala suspeita sob ameaça de matar sua namorada, que está grávida.
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Sem saber o que há na bagagem e pressionado pelo tempo, Ethan precisa tomar decisões difíceis, que vão além do certo e errado.
A direção é de Jaume Collet-Serra, conhecido por filmes de ação como O Passageiro e Noite Sem Fim. Ele repete aqui sua habilidade de transformar cenários cotidianos em ambientes sufocantes.
O aeroporto vira um labirinto de decisões, onde a tensão cresce sem precisar de explosões ou efeitos exagerados. A escolha pelo ritmo mais contido funciona, mantendo o público preso até o último minuto.
O roteiro, assinado por T. J. Fixman, explora dilemas morais com eficiência. A ameaça, feita por um vilão interpretado por Jason Bateman, é mais psicológica do que física. Com um jeito calmo e calculista, o personagem manipula com frases cheias de duplo sentido e controle emocional. É o tipo de antagonista que assusta não pela força, mas pela inteligência.
Mesmo com vários acertos, o filme não escapa de alguns tropeços. A personagem da detetive Elena Cole (Danielle Deadwyler) aparece pouco e só ganha espaço no final, deixando uma sensação de oportunidade perdida.
Além disso, há alguns detalhes que desafiam a lógica, como falhas na segurança do aeroporto. Nada que comprometa a experiência, mas o tipo de coisa que pode incomodar os mais atentos.
Com uma estética que lembra thrillers dos anos 90, Bagagem de Risco aposta na simplicidade como sua maior arma. É direto, envolvente e consciente do que quer entregar. Sem precisar de efeitos exagerados ou tramas grandiosas, o filme mostra que uma boa história pode conquistar o público mesmo com uma única locação e uma escolha impossível. Disponível na Netflix.
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