Por Pamela Camocardi
Os relacionamentos chegam ao fim por diversos motivos. Alguns por excesso de ciúmes, outros por exagerados cuidados, outros por falta de respeito, mas, dificilmente, acabam por falta de amor.
Muitas vezes abandonamos o barco amando muito, mas a relação sofreu tantos maus tratos que não há como continuar. Constate: as relações são afetadas pela forma como o outro nos trata, seja de forma boa ou ruim. Se bem cuidado o amor dura uma vida, se maltratado dura semanas.
É interessante comparar o começo ao fim do relacionamento. No começo as pessoas são gentis, educadas e se mostram preocupadas com o outro. Deixam até aquela sensação de eternidade na história. Mas, na primeira briga, desrespeitam o companheiro de forma cruel, como se não tivesse nenhum sentimento entre eles.
Em algum momento a sociedade pregou que basta amar para uma relação durar. E as pessoas acreditaram. E o cuidado? E o afeto? E o respeito? Engole com gelo? A verdade é que as pessoas perderam o respeito pelos outros e, no calor das emoções, usam as ofensas como quem usa uma metralhadora com a intenção de matar. E matam mesmo. Matam o respeito, o amor, a vontade de continuar.
“O Lobo da Estepe”, de Hermann Hesse é um dos livros mais incríveis sobre o tema. Através dele, conseguimos entender o que acontece na alma humana diante dos conflitos e como podemos lidar com eles. Segundo o próprio Hesse: “o livro trata, sem dúvida alguma, de sofrimentos e necessidades, mas mesmo assim não é o livro de um homem em desespero, mas o de um homem que crê”.
Nesse livro, em um certo momento da narrativa, Hesse apresenta o conflito do homem entre a vontade de viver e de morrer, já que a segunda atitude parecia ser a solução de todos os problemas: “apesar de nunca querer morrer de verdade, sonhávamos com a morte do sofrimento. Queríamos matar aquilo que nos doía: um remorso, um pavor, uma ausência.
Entretanto, nos cantos mais sutis da alma, sempre houve uma espécie de clamor pela existência. Morte e vida eram a fúria e a calma de um animal que nos habitava”.
Alguns relacionamentos, ainda que não levem à morte nem sirvam de reportagem para os noticiários sensacionalistas, deixam marcas profundas na alma das pessoas.
Entenda, de uma vez por todas, que ciúme doentio não é manifestação de amor, que onde prevalece a dor e a humilhação, não pode haver relacionamento. Simples assim!
Sabe, você pode ter a infelicidade de ser vítima da primeira ofensa ou da primeira agressão, mas não precisa aceitar a segunda. Respeite-se e não precisará exigir isso dos outros. Lembre-se que violência começa com desrespeito e, desrespeito, começa com a sua aceitação.
Créditos da imagem de capa: Babienochka/pixabay
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