Edu iniciou o tratamento para a leucemia mieloide ainda com dois anos de idade. Trata-se de um câncer que provoca anemia, infecções, sangramentos e febre. Nessa ocasião, ele ficou internado no hopital por 2 anos e era uma criança agitada: “a mais agitada do hospital”, daqueles sapecas que acordam as demais crianças para brincar com ele.
Em entrevita ao site Razões para Acreditar, a mãe de Edu. Elisa Cardehari, afirmo que ele: “Nunca foi aquela criança doente que ficava deitadinha. Era muito carismático, falava de mais. Eu lembro que tinha aqueles cavalinhos de madeira e ele ficava balançando o dia inteiro”, conta a mãe Elisa Cardehari.
Após alta hospitalar, Edu ficou bem dos 4 aos 6 anos. Já aos 7, infelizmente, a doença retornou:
“Ele voltou a fazer o mesmo tratamento. Ficava um período no hospital, voltava pra casa, fazia quimioterapia”, relata a mãe.
Segundo relatado pelo site, “aos 9, Edu fez um transplante de medula e conseguiu ter alta médica. Só teria que fazer tratamentos periódicos de seis em seis meses”. Sendo que, “aos 10, mais uma reincidência. E, mais uma vez, Edu precisou ser forte para suportar a punção lombar, procedimento realizado sem anestesia e, por isso, extremamente doloroso. Até os 15, Edu parecia estar bem novamente, mas teve que ir à luta”.
Elisa estudou enfermagem e isso lhe ajudou nos cuidados com Edu:
“Me ajudou muito, para dar uma injeção, colocar soro, medicar… Ele ficou muito debilitado.”
Acerca disso, Edu afirma:
“Os piores dramas sempre eram os pós-tratamento. Os efeitos colaterais, a dor da minha mãe me vendo no hospital”
Segundo Elisa, em dado momento os efeitos colaterais se tornaram tão fortes que o garoto quis desistir do tratamento: “Além da punção lombar, os remédios a base de lítio tiravam o paladar do Edu. Então, ele queria parar com tudo.
Até que o inusitado aconteceu: “Milagrosamente deu positivo todos os meus exames. Imunidade normal. Plaquetas e leucócitos de uma pessoa normal. Nunca tinha acontecido isso”, narra Elisa.
A mãe conta que ficou sem reação quando o médico disse que Edu estava curado da leucemia.
“Eu não senti absolutamente nada na hora. Não tinha caído a ficha. Eu fui sentir no outro dia. Esses resultados geralmente saíam online, mandavam entregar… Nesse último agora a secretária me ligou dizendo que o médico gostaria de falar comigo.”
Foi assim que Edu, após 15 anos de tratamento, venceu a leucemia e pôde comemorar ao lado de sua mãe:
“Foi meu último tratamento. Estou livre. Posso respirar e dar valor a essa chance incrível que é viver!”, agradece Edu, hoje com 17 anos.
Para lerem a matéria completa, leiam Razões para Acreditar
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