Ao tempo em que o Brasil se surpreendia com o drama familiar trazido a público por Tiago Leifert e sua esposa Daiana, na data de ontem (29 de janeiro), revelando que a sua pequena filha Lua, com pouco mais de um ano, há 4 meses fora diagnosticada com um câncer raro nos olhos, a internet se perguntou: como isso não veio a público antes?
Tiago, no final do ano passado, anunciou que não iria renovar o seu contrato com a Rede Globo de televisão, onde figurava como um dos seus principais apresentadores. O natural é que muito se especulasse a respeito, o que, sem dúvida aconteceu. O não natural é que a real causa não fosse descoberta e apresentada para o grande público. Sobre isso escreveu, no site R7, a jornalista Keila Jimenez.
Sempre pronta a desvendar os segredos das celebridades e ávida por uma boa fofoca, Jimenez escreveu um emocionado e brilhante artigo com o título: “O incrível pacto de silêncio da mídia no caso Leifert!”, publicado no R7.
No texto, ela discorre sobre o fato de diretores da tv, colegas de profissão de Tiago e ainda da “imprensa especializada” saber da doença de Lua, mas recusar-se a revelar ao público sem o consentimento dos pais da criança:
“Não demorou para o real e triste motivo chegar ao conhecimento dos mais próximos. Um câncer ocular, descoberto precocemente, na filhinha de 1 ano de Leifert e Daiana Garbin, a linda Lua.
Lembro de ter sentido meus ossos congelarem ao ouvir a história. Chorei. Sou mãe, sempre me pego pensando como se fosse meu filho nessas situações.”
Sobre este assunto: Lua, filha de Tiago Leifert e Daiana Garbin, é diagnosticada com câncer
Ao saber dos fatos, a jornalista narra o que ela própria refletiu:
“Em nenhum momento pensei: “Nossa, temos uma história! Isso rende uma matéria!”.”
“História? Que história? A história do sofrimento de um pai e uma mãe? A história de um bebê que enfrenta sessões de quimioterapia? A história de um apresentador que largou tudo porque não consegue pensar em outra coisa que não seja a filha com câncer? A história de quem não quer revelar história nenhuma nesse momento de tanta dor e preocupação?”
Ela discorre ainda sobre a possibilidade de, em casos como este, praticar o sagrado e exercício da empatia:
“Sim, perde-se a “notícia”, a “exclusividade”? Ganha-se a oportunidade de se colocar no lugar do outro, de não provocar mais sofrimento para quem já está no meio de uma grande batalha.”
Fica aqui o nosso carinho por todos aqueles que, a exemplo da Keila, exercitaram a empatia a despeito da sede por “cliques” ou holofotes. Parabéns, Keila! Parabéns a todos que respeitaram a dor de Tiago e sua família. Que esse seja um precedente para práticas cotidianas.
Força, Tiago! Força, Daiana! Força, saúde, luz e abundância de VIDA à pequena Lua! aqui.
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