Novo exame de sangue pode detectar Alzheimer com 16 anos de antecedência

Com informações de Galileu

O Mal de Alzheimer, doença que está certamente entre as mais temidas por aqueles que almejam uma velhice ativa e saudável, vem recebendo já há algum tempo bastante atenção por parte da comunidade científica, cujos esforços já se fazem sentir.

Muito ainda resta por aprender em relação à Alzheimer. Suas causas ainda são objeto de bastante discussão por parte dos especialistas da área, e também quanto à cura a comunidade científica ainda se empenha em apresentar tratamentos mais substantivos do que aqueles de que hoje dispomos, mas há consenso sobre a importância de um diagnóstico célere e preciso, para que os tratamentos levem aos melhores resultados possíveis.

Nesse sentido, recentemente conquistamos algo importante: pesquisadores criaram um novo exame de sangue que aponta para fatores que tornam os indivíduos mais propensos ao desenvolvimento da doença. O exame gira em torno da observação do nível, no sangue, de uma determinada proteína presente nas células nervosas.

A danificação das células nervosas promovida pelo Alzheimer ocasiona a liberação desta proteína em maiores proporções na corrente sanguínea. A partir dos dados relativos ao nível da presença dessa substância no sangue, os pesquisadores garantem que seria possível apontar, com certa precisão, com até 16 anos de antecedência para alta probabilidade de o paciente desenvolver os sintomas mais severos da doença no futuro.

A pesquisa, no entanto, ainda não foi concluída, tem algumas limitações e precisa ser aprofundada para que, futuramente, o exame possa ser empregado em larga escala para o diagnóstico da doença. O aperfeiçoamento e utilização em larga escala do procedimento, no futuro, poderá representar a oportunidade de minimizar substancialmente o sofrimento provocado pela doença quando diagnosticada em seus estágios já mais severos.

Para mais informações sobre a pesquisa, leia a matéria da Galileu

 






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