Uma menina de 9 anos teve a ideia de desenhar um currículo para ajudar seu papai, que está desempregado e com bastante dificuldade para conseguir trabalho.
Mailén vive na Argentina com os pais, Gustavo e Noelia, e seu irmãozinho caçula, Ámbar, de 5 anos. No início deste ano, a família começou a passar por graves dificuldades financeiras, uma vez que os adultos da casa ficaram desempregados.
Noeli trabalhava como empregada doméstica enquanto Gustavo atuava numa cooperativa, limpando valas. Ambos chegaram a tentar outras ocupações, mas o dinheiro que recebiam nunca era suficiente, chegando a ser menos do que a metade de um salário mínimo.
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Em entrevista ao jornal Cadena 3, Gustavo disse que teve a ideia de comprar uma máquina de aparar grama usada, e chegou a ‘brincar’ que tinha tantos problemas que faltava apenas ser diagnosticado com coronavírus.
Com o aparador em mãos, Gustavo saía todas as manhãs por bairros de sua cidade, tocando campainhas e oferecendo seus serviços, apenas para ser ignorado pela imensa maioria dos vizinhos.
Quase sempre terminava o dia sem ganhar um único centavo. Ele se recorda de voltar para casa e ser recebido pelas filhas com um copo de suco.
Certo dia, Mailén, a irmã mais velha, ouviu seus pais numa conversa dizendo que precisavam arrecadar cerca de 500 pesos argentinos (cerca de R$ 30) para comprar de um vizinho uma roçadeira que funcionava a gasolina.
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Foi aí que a menininha teve a ideia de fazer um desenho para divulgar o trabalho do pai, um currículo feito à mão, como os panfletos que costuma ver na rua.
Ao ver o desenho, Gustavo se sentiu satisfeito e muito orgulhoso, não perdendo tempo em compartilhar a imagem nas redes sociais.
O papai participava de diversos grupos de empregos, onde pessoas oferecem seus serviços ou vendem produtos, e achou que mal não faria em compartilhar seu currículo com essas pessoas.
Pois bem, a estratégia de Mailén estava mais do que certa, e a publicação chegou a ser compartilhada até em outras redes sociais. Gustavo conta que pessoas de outras cidades entraram em contato para contratá-lo, além de ofertas de todos os tipos.
Melhor ainda: o proprietário de um apartamento em Palermo, por exemplo, doou mais de R$ 5 mil à família, porque se sentiu tocado e emocionado com o desenho da criança. Boa, Mailén!
Fonte: R7
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