“Me chamavam de menino sem braço, e hoje ajudo crianças com deficiência a serem ouvidas e respeitadas” – LEIA O RELATO
"Me chamavam de menino sem braço, e hoje ajudo crianças com deficiência a serem ouvidas e respeitadas" - LEIA O RELATO

Deives Picáz, aos 20 anos, transformou as dificuldades que enfrentou na infância em uma voz poderosa para as pessoas com deficiência.

Vítima de bullying desde pequeno, quando era frequentemente chamado de “menino sem braço”, ele jamais imaginava que um dia estaria em uma posição de destaque, muito menos como ativista e conselheiro da ONU no Brasil.

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No entanto, com o forte apoio de sua família, ele não apenas superou esse desafio, mas também se tornou um influenciador digital comprometido em trazer visibilidade e respeito para a comunidade PCD (Pessoas Com Deficiência).

Incomodado com a forma como as pessoas com deficiência só eram lembradas em datas específicas, como no Dia Internacional de Luta da Pessoa com Deficiência, em 21 de setembro, Deives decidiu agir.

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Foi assim que surgiu o projeto “Meu Corpo Através dos Meus Olhos”, uma iniciativa que visa dar voz àqueles que muitas vezes são invisibilizados pela sociedade.

A ideia é simples, mas poderosa: incentivar pessoas com deficiência a compartilhar suas histórias e experiências, mostrando suas realidades de forma autêntica e sem filtros.

Deives descobriu sua condição de forma inesperada aos dois anos, durante sua festa de aniversário, quando perguntou à irmã sobre sua mão.

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Esse momento marcou o início de sua trajetória como pessoa com deficiência, mas foi nas redes sociais que ele encontrou uma plataforma para promover o debate sobre o capacitismo e outras questões que envolvem a inclusão.

A campanha no Instagram, com a hashtag #MeuCorpoAtravesDosMeusOlhos, se espalhou rapidamente, com influenciadores e até celebridades como Juliette se juntando à causa.

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Para Deives, o mais importante é que as pessoas entendam que a deficiência não precisa ser “superada”, mas o preconceito, sim. A ideia é mostrar que todos têm características únicas e que essas diferenças devem ser celebradas diariamente, não apenas em datas comemorativas.

A campanha continua crescendo, e qualquer pessoa pode participar postando uma foto no Instagram com a hashtag, compartilhando como se reconhece!

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.