No ano passado, a ativista e estudante paquistanesa Malala Yousafzai conquistou o diploma de Filosofia, Política e Economia na Universidade de Oxford, uma das mais prestigiadas do planeta.
A conquista só foi possível depois que Malala encontrou um tempo para si mesma. Afinal de contas, nos últimos anos, ela manteve uma atribulada agenda de compromissos ao redor do mundo.
Hoje aos 23 anos, a mais recém-formada filósofa, cientista política e economista vencedora do Nobel concedeu uma fascinante à revista britânica Vogue, que será lançada em julho.
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“Na faculdade, eu ficava animada com literalmente qualquer coisa, de ir ao McDonald’s a jogar pôquer com meus amigos”, contou Malala.
“Eu curti cada momento porque não tinha vivenciado tantas coisas antes. Nunca tinha estado realmente na companhia de pessoas da minha idade”, completou.
Quando tinha apenas 14 anos, a jovem foi brutalmente baleada na cabeça por militantes do Talebã depois de mobilizar uma campanha para que meninas tivessem acesso à educação no país em que nasceu, o Paquistão.
“Eu nunca tinha estado realmente na companhia de pessoas da minha idade porque eu precisei me recuperar do incidente (do qual foi vítima), e depois passei a viajar ao redor do mundo, publicando um livro, fazendo um documentário… Tantas coisas aconteceram.”
“Na universidade, finalmente consegui algum tempo para mim”, afirmou.
As fotografias tiradas pela Vogue mostram Malala usando um véu vermelho na cabeça. Ela salienta que a vestimenta não é um sinal de que ela é “oprimida”, mas que apenas reforça suas raízes como muçulmana sunita da etnia pashtun.
“As meninas muçulmanas, pashtun ou paquistanesas, quando seguimos nossas tradições e usamos nossas roupas tradicionais, somos consideradas oprimidas, ou sem voz, ou vivendo sob o patriarcado”, disse.
“Quero dizer a todos que é possível ter sua voz dentro de sua cultura, você pode ter igualdade na sua cultura”.
Na entrevista, Malala também criticou a mistura entre ativismo e redes sociais.
“Hoje associamos ativismo a tuítes. Isso precisa mudar, porque o Twitter é um mundo completamente diferente”, afirmou à Vogue.
Por fim, a paquistanesa revelou a amizade que nutre com a jovem ambientalista sueca Greta Thunberg, que lhe pede conselhos costumeiramente.
“Eu sei o poder que existe no coração de uma menina quando ela tem uma visão e uma missão”, disse Malala.
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Hoje, com os diplomas em mãos, Malala vive com os pais em Birmingham, no Reino Unido, bem longe do local onde tentaram assassiná-la.
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