Uma mãe que fingia para todos que sua filha tinha uma doença terminal admitiu neste mês ser culpada pelo falecimento da menina.
Kelly Turner, 43, do Colorado (EUA), foi formalmente acusada pela morte da filha Olivia, de apenas 7 anos. A Justiça imputou-lhe os crimes de abuso infantil, negligência e fraude – uma vez que ela recebeu doações e presentes de instituições de caridade destinadas a crianças seriamente doentes.
De acordo com o portal Lad Bible, documentos revelados pela promotoria apontam que Kelly alegava que Olivia sofria de várias doenças, incluindo “um distúrbio convulsivo e um acúmulo de fluido no cérebro” que, na verdade, a menina jamais teve.
Olivia teve seu corpo exumado em 2018, e foi descartada a hipótese de insuficiência intestinal, bem como todas as doenças que a mãe alegava que a filha tinha.
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Ao final, a autópsia se mostrou inconclusiva em relação a causa da morte de Olivia, mas os promotores afirmam que a menina estava desnutrida quando faleceu.
No relatório, os promotores afirmam que, com base na investigação, fica claro que Olivia “foi submetida a uma vida inteira de testes e procedimentos cirúrgicos dolorosos e assustadores que resultaram na sua morte”.
Enquanto viva, Olivia se tornou bastante conhecida na cidade de Denver e frequentemente recebia doações de entidades filantrópicas e religiosas.
Não demorou muito para a polícia desconfiar de que havia algo de errado. Com o apoio de médicos e enfermeiros que também notaram a fraude, Kelly foi desmascarada.
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Fonte: Correio Braziliense
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