Hoje em dia, é muito fácil colocar a foto de alguém nas redes sociais, acompanhada de algum comentário negativo e esperar que o mundo inteiro lance críticas e ridicularize esse indivíduo.
Infelizmente, essa foi a situação enfrentada por Bevalyne Kwamboka, uma jovem queniana que foi provocada por causa de suas roupas escolhidas para vender batatas fritas na rua.
Bevalyne estudava para ser professora e a melhor maneira que encontrou para progredir e pagar seus estudos foi vendendo batatas à tarde, já que ela e seus pais estavam em situação de pobreza e, graças ao pequeno negócio, conseguiram para se sustentar durante todo esse tempo.
Leia também: Mãe de Bolsonaro, dona Olinda, morre aos 94 anos
A jovem frequentava a escola de manhã e, no final das aulas, instalou-se debaixo de uma ponte para vender as suas batatas. No entanto, quando decidiu postar em suas redes sociais sobre seu negócio para promovê-lo e ter mais vendas; o resultado que ela obteve não foi o que ela esperava, pois embora ela estivesse muito orgulhosa do esforço que fez para chegar à frente, as pessoas não observaram isso. Ao contrário, eles se dedicavam a zombar dela por usar vestidos muito curtos e até elegantes, enquanto ela vendia produtos em uma barraca de rua.
Diante dessa situação, Bevalyne admitiu que chorou ao ver tantos comentários de ódio. Em entrevista à TV47, ela disse que aquelas piadas em que o shortinho do vestido é mencionado realmente a machucam e que ela também não acha isso inconveniente.
“Eu sempre uso algo que me permite correr, cozinhar e fazer tudo”, disse a jovem. Ele também chamou a atenção de seus críticos com uma pergunta retórica: “Você quer que eu use avental na aula?”
Durante quatro anos, Bevalyne estudou a carreira universitária para se tornar professora e finalmente se formou em dezembro de 2021 e após essa conquista fez um post no Twitter onde agradeceu todo o apoio recebido e se orgulhava de usar o boné em seu estande de batatas, como forma para comemorar este lugar tão importante para sua história.
Muitos usuários a parabenizaram e continuaram dando suas palavras de incentivo, pois reconheceram que sem dúvida todo o esforço de Bevalyne valeu a pena e sua história é muito inspiradora, pois apesar das críticas e de todo o desânimo que recebeu, ela conseguiu diploma universitário graças à venda de batatas fritas, um trabalho decente com o qual ele conseguiu sustentar sua família enquanto pagava e estudava para sua carreira universitária.
Leia também: Elizangela é internada em estado grave em decorrência de sequelas da Covid
Fonte: El País
Compartilhe o post com seus amigos! 😉
Com a chegada do Natal, é comum sentir o impacto no orçamento familiar. Entre presentes,…
O litoral do Norte da Austrália surpreendeu novamente com um registro raro capturado por Alice…
Com o fim de mais um ciclo e a chegada de 2025, o momento é…
O ano de 2024 foi recheado de eventos marcantes em diversos cantos do mundo. Desde…
A Heart Aerospace, uma startup sueca dedicada à inovação no setor de aviação, deu um…
Em um mundo de tensões políticas e incertezas, algumas tecnologias se destacam não apenas pela…