Com informações de Histórias Com Valor
E quem é que seria insensível ao ponto de não se permitir comover diante de uma carinha dessas?
Este jornalista foi enviado à trabalho para um canil, a fim de reunir informações para escrever um artigo. Mal sabia que, ao chegar lá, ganharia o coração de um cãozinho, que não sairia mais do seu lado. Reciprocamente, mal sabia que o cãozinho também ganharia o seu coração.
O jornalista estava por ali, coletando depoimentos das pessoas que administram e trabalham no local, quando então o bichinho se aproximou e não havia nada que o fizesse para de seguir o jornalista. Por mais bem tratados que os animais sejam em lugares assim, sentem quase sempre uma grande carência do afeto e do carinho humanos.
A tentação de adotar os bichinhos, levar pra casa e cuidar, quando nos encontramos em situações assim, é sempre enorme, mas é preciso termos em mente (é sempre bom lembrar) que decisões desse gênero não podem ser irrefletidas, inconsequentes. É uma tarefa que demanda muita responsabilidade e que não deve ser assumida sem que se assuma todas as suas consequências.
No caso do jornalista, as consequências foram assumidas, no final das contas. Ele não resistiu e acabou levando o cãozinho pra casa e, queremos crer, em um gesto que sintetizou não exclusivamente uma decisão sua, mas uma decisão de ambos.