Uma ficção científica com altíssimo orçamento, elenco forte, direção talentosa e o selo Disney: “John Carter: Entre Dois Mundos” tinha tudo para ser um marco cultural e um fenômeno de bilheteria, mas acabou fracassando de maneira colossal.
Após anos em desenvolvimento, com idas e vindas de roteiristas e diretores, o longa-metragem de US$ 250 milhões (mais de R$ 1 bilhão na cotação atual) estreou em 9 de março de 2012 nos cinemas.
Dirigido por Andrew Stanton, mente por trás das animações “Toy Story”, “Procurando Nemo” e “WALL-E”, e estrelado por Taylor Kitsch, Lynn Collins e Willem Dafoe, “John Carter” teve uma recepção morna da crítica e quase não ressoou perante o público.
A bilheteria falhou em alcançar sequer US$ 300 milhões em arrecadação – um fracasso retumbante, dado que apenas 50% das receitas voltam para o estúdio. Resultado: US$ 200 milhões de prejuízo.
Mas e o filme em si… É ruim? Confira nossa resenha abaixo!
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Baseado no romance clássico de Edgar Rice Burroughs, intitulado “A Princess of Mars”, o filme conta a história de um veterano da Guerra Civil americana, John Carter, que é misteriosamente transportado para Marte, conhecido pelos habitantes locais como Barsoom.
O enredo segue a jornada de John Carter em Barsoom, onde ele se vê envolvido em um conflito épico entre as diferentes facções do planeta. Rapidamente, descobre que a gravidade em Marte é diferente da Terra, o que lhe confere uma força sobre-humana e a capacidade de saltar grandes distâncias.
Carter acaba sendo capturado pelos Tharks, uma raça alienígena de quatro braços, mas consegue ganhar sua confiança e se tornar um aliado improvável.
Enquanto isso, Carter se apaixona pela princesa Dejah Thoris, que está tentando salvar seu povo da destruição iminente. Juntos, eles embarcam em uma missão perigosa para deter uma antiga e poderosa ameaça que pode colocar em risco não apenas Barsoom, mas também a própria Terra.
“John Carter: Entre Dois Mundos” é um filme visualmente deslumbrante, com paisagens alienígenas exuberantes e efeitos especiais impressionantes.
O mundo de Barsoom é retratado com detalhes minuciosos, desde as criaturas peculiares até a arquitetura marciana. A ação é intensa e repleta de sequências emocionantes, que combinam perfeitamente com a trama.
O elenco entrega performances sólidas, com destaque para Taylor Kitsch no papel de John Carter. Ele traz uma mistura de carisma e vulnerabilidade ao personagem, capturando sua força física e sua jornada emocional.
Já Lynn Collins interpreta a princesa Dejah Thoris com graça e determinação, apresentando uma personagem forte e independente.
No entanto, apesar de suas qualidades visuais e performances convincentes, “John Carter: Entre Dois Mundos” enfrentou desafios em sua recepção crítica e comercial.
O filme foi criticado por sua narrativa um tanto confusa e pelo desenvolvimento de personagens não tão aprofundado quanto se esperava. Além disso, algumas pessoas sentiram que a história era um pouco previsível e familiar, especialmente para os fãs do gênero de ficção científica.
No entanto, ao olhar além das críticas, “John Carter: Entre Dois Mundos” é uma aventura divertida e empolgante que oferece uma escapada visualmente cativante. É uma homenagem aos clássicos contos de ficção científica e uma adaptação decente da obra de Edgar Rice Burroughs.
Embora não tenha alcançado o sucesso esperado nas bilheterias, o filme tem seus méritos e pode ser apreciado por aqueles que gostam de uma história de ação e ficção científica envolvente.
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Fonte: Terra
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