O que é mais importante, ter uma religião ou ter uma espiritualidade?
Em primeiro lugar vou deixar bem claro duas coisas: Jesus não fundou nenhuma religião e segundo, religião nenhuma salva. A salvação não está em pertencer a esta ou aquela religião, estar nesta e naquela Igreja.
Espiritualidade é uma coisa e religião é outra coisa. Em todas as religiões existe uma espiritualidade, que acabam se identificando, possuindo os elementos comuns.
As religiões possuem normas, doutrinas, dogmas, trabalham com castigo e recompensa, falam de pecado, culpa, é causa de divisões, seguem preceitos de um livro sagrado, se alimentam do medo do castigo eterno, criam o “inimigo” (personagem do mal), nos ensinam a renunciar o mundo e sonhar com um paraíso, prometem a felicidade para depois da morte, quando abandonamos o corpo, algo visto como negativo.
Por outro lado, todas as pessoas possuem uma espiritualidade, independente se professa uma ou outra religião, até mesmo, sem nenhuma religião, por que não dizer, até os que dizem não crer num Ser Superior. A espiritualidade não nasce de uma organização externa. Ela está presente no nosso interior. Lembra quando Jesus dizia: “O Reino de Deus está dentro de vocês?” Então, nascemos com essa semente de Deus, somos seres divinos ou divinizados, somos seres espirituais vivendo uma experiência num corpo.
Como se manifesta que somos seres espirituais, possuidores de uma espiritualidade? Pelo simples modo de agir, de ver o mundo, as pessoas, a realidade, os acontecimentos. Minha espiritualidade me faz olhar todas as pessoas e ver nelas as maravilhas do Divino, como dizia Jesus: “Quem me vê, vê o Pai”. A espiritualidade me faz ver as pessoas não a partir das suas crenças, nem da sua raça ou condição de vida, mas daquilo que temos em comum, dos valores e princípios, das necessidades comuns de sermos amados, respeitados, valorizados, de sermos fraternos e solidários.
A espiritualidade me faz contemplar o Divino na natureza. Por isso minha relação de respeito e de defesa dela. Me faz defender os animais, os rios, as aves, os insetos, o ar, etc. Minha espiritualidade me faz ser uma pessoa educada, que sabe dar o lugar para outra num ônibus, ou qualquer outro lugar. Minha espiritualidade me faz respeitar os idosos e nunca abandoná-los. Minha espiritualidade me faz ser um marido que participa da vida dentro de casa, que divide todas as tarefas; me faz ser um esposo fiel. Minha espiritualidade me faz defender a vida sempre, não importa de quem seja.
Você percebe que para viver uma espiritualidade eu não preciso de uma religião? Para que serve, então, as religiões? Deveriam servir para alimentar a espiritualidade. Vivemos muito melhor e alimentamos muito mais nossa espiritualidade quando derrubamos todos os “muros” das religiões, transitando e bebendo de cada uma o que há de melhor.
Observe a vida de Jesus e você estará se espelhando no melhor protótipo de vida espiritual, no mais visível ser que viveu a verdadeira espiritualidade: um homem que passou fazendo o bem; que se retirava para ficar a sós; que passava noites de oração; que freqüentava as sinagogas; que contemplava os ensinamentos do Pai no agir dos pássaros, na beleza da natureza, no agir do agricultor, na dona de casa, no homem rico, no pobre, na mulher, na criança, no pagão, no judeu, no excluído, nos amigos, nos inimigos, nos mestres, nas escrituras, etc.
Alimente sua espiritualidade nas muitas manifestações do Divino. Desde a hora do levantar até o adormecer novamente, são muitas as oportunidades para abastecer minha espiritualidade e ser também uma fonte para os outros.
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