Nestes tempos em que a serenidade e a leitura se tornam elementos cada vez mais escassos em nosso cotidiano, uma imagem chamou a atenção das redes sociais. Trata-se da fotografia de um homem que, sentado em um banco de uma praça pública, ousa desafiar a gravidade dos nossos dias.
O leitor solitário empunha, em sua mão direita, um guarda-chuva aberto para o proteger da chuva que cai discretamente em meio à tarde. Na sua mão esquerda, apoiado sobre a coxa, ele segura um livro.
É interessante como essas cenas que passam despercebidas pela maioria das pessoas podem estar carregadas de símbolos. Elas podem nos fazer visitar outros tempos, reavivar memórias afetivas, fazer com que recordemos sentimentos vivenciados em meio às nossas leituras.
Quem registrou a cena foi Valéria Scopel Marx, que, no grupo Casa da Leitura, escreveu com muito carinho e atenção e, apesar de não nos contar a identidade do homem nem a cidade em que o click foi feito, trouxe a sua experiência para os leitores. Disse ela:
“Tirei essa foto maravilhosa hoje. Todos os dias quando saio do trabalho esse moço está lendo nesse banco da praça, ele lê em voz semi alta como que assimilando melhor o que lê, hoje estava uma chuvinha fina e olhem como ele estava lendo. Não me contive e perguntei o que ele lê, ele disse que lê tudo que consegue arrumar de livros. Vou doar amanhã alguns pra ele. Sabe Deus que dor a leitura ajuda a amenizar.”
Eis a fotografia:
Fonte: Notaterapia
A Revista Pazes apoia as medidas sociais de isolamento.
Se puder, fique em casa. Evite aglomerações. Use máscara.
Quando chegar a sua vez, vacine-se.
A vida agradece!