Tensão em cada fotograma e um ritmo que não permite distrações: assim poderíamos descrever A Fera, obra de Baltasar Kormákur que colocou Idris Elba frente a um desafio arrebatador.
Ao lado de duas filhas adolescentes, o protagonista encara situações extremas em uma África retratada de maneira impactante. As cenas mesclam explosões de ação e momentos de pura angústia.
O roteiro envolve um recente trauma familiar, que motivou a viagem do trio em busca de reconexão. O pano de fundo é a paisagem africana, onde um leão enfurecido aterroriza moradores locais e visitantes.
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A criatura surge como símbolo de algo maior: as consequências do desequilíbrio gerado pela presença humana. Entretanto, não há sermões explícitos ou interrupções para longas explicações. A cada perseguição, as personagens aprendem o que significa estar em território alheio, sem espaço para vacilos.
Idris Elba exibe determinação e fraqueza na medida certa, transmitindo a insegurança de um pai que tenta superar falhas passadas.
As filhas, interpretadas por Iyana Halley e Leah Sava Jeffries, trazem um ar de coragem misturado a medo genuíno, contribuindo para que o espectador se sinta na pele delas. A dinâmica familiar se torna o alicerce do filme, conectando ação e emoção sem recorrer a fórmulas batidas.
Baltasar Kormákur domina a arte de envolver o público em aventuras cheias de imprevistos. Mesmo com locações ao ar livre, há a sensação de que os personagens não têm para onde correr quando o predador aparece.
Essa claustrofobia funcional depende do trabalho de câmera e do desenho de som, que realça cada rugido e passo na mata. O resultado é um suspense que prioriza a sobrevivência diante de um perigo real e palpável, sem precisar de exageros digitais.
Com seus 90 minutos, A Fera flui sem intervalos desnecessários. Não há tempo para o público respirar aliviado, pois o roteiro mantém o foco no conflito principal. O perigo não dá trégua, tornando cada cena mais tensa. Essa escolha confere agilidade à obra e atende quem procura adrenalina do começo ao fim.
Para quem curte thrillers de sobrevivência, a experiência é eletrizante e ainda sugere questionamentos sobre como reagimos quando confrontados por forças da natureza em seu próprio domínio.
Em meio aos rugidos e à luta por sobrevivência, fica claro que Baltasar Kormákur domina o suspense de forma magistral, deixando qualquer um sem piscar.
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