A mais recente adição ao catálogo da Netflix, “Griselda”, mergulha de cabeça no gênero do drama criminal, proporcionando uma execução que está à altura das expectativas que se têm para uma produção de alta qualidade dentro da plataforma. Composta por seis episódios, a série não se limita a ser uma mera aula de história, apesar de sua base em eventos reais, habilmente entrelaçando fatos com elementos de ficção. No entanto, para aqueles que anseiam por um drama tenso, repleto de suspense criminal, visuais deslumbrantes e atuações cativantes, esta é uma escolha certeira.
“Griselda” narra a fascinante trajetória da notória traficante colombiana Griselda Blanco, que se destacou no tráfico de cocaína em Miami nas décadas de 70 e 80. A trama se inicia em um ponto crucial da vida de Griselda, quando desavenças com seu ex-marido, Alberto Bravo, a obrigam a fugir de Medellín rumo aos Estados Unidos.
Lá, ela conta com a ajuda de sua amiga de longa data, Carmen Rivera, para se estabelecer em Miami. Apesar de prometer se afastar do mundo do tráfico, Griselda logo se vê arrastada de volta para o submundo do crime, transformando-se em uma das traficantes mais notórias da cidade.
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A série “Griselda” adota uma abordagem narrativa que permite certas liberdades em relação à história real de Griselda Blanco. Por exemplo, ela sugere que sua chegada aos Estados Unidos ocorreu em 1978, quando, na verdade, já havia ingressado no país em 1964, utilizando documentos falsos e dando início ao seu envolvimento no tráfico de drogas em Nova York.
Após chamar a atenção das autoridades norte-americanas, Griselda retornou à Colômbia na década de 1970, e mais tarde se estabeleceu em Miami após sua separação de Alberto. No entanto, é importante ressaltar que essas adaptações temporais não comprometem a essência dos personagens nem dos principais eventos da trama.
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