Irrita-me a felicidade de todos estes homens que não sabem que são infelizes. A sua vida humana é cheia de tudo quanto constituiria uma série de angústias para uma sensibilidade verdadeira. Mas, como a sua verdadeira vida é vegetativa, o que sofrem passa por eles sem lhes tocar na alma, e vivem uma vida que se pode comparar somente a de um homem com dor de dentes que houvesse recebido uma fortuna — a fortuna autêntica de estar vivendo sem dar por isso, o maior dom que os deuses concedem, porque é o dom de lhes ser semelhante, superior como eles (ainda que de outro modo) à alegria e à dor.
Por isto, contudo, os amo a todos. Meus queridos vegetais! Tenho a náusea física da humanidade vulgar, que é, aliás, a única que há. E capricho, às vezes, em aprofundar essa náusea, como se pode provocar um vômito para aliviar a vontade de vomitar.
Um dos meus passeios prediletos, nas manhãs em que temo a banalidade do dia que vai seguir como quem teme a cadeia, é o de seguir lentamente pelas ruas fora, antes da abertura das lojas e dos armazéns, e ouvir os farrapos de frases que os outros de raparigas, de rapazes, e de uns com outras, deixam cair, como esmolas da ironia, na escola invisível da minha meditação aberta.
A Heart Aerospace, uma startup sueca dedicada à inovação no setor de aviação, deu um…
Em um mundo de tensões políticas e incertezas, algumas tecnologias se destacam não apenas pela…
Na praia de Derbent, no sul da Rússia, um visitante incomum atrai olhares curiosos: um…
Quando se trata de encontrar soluções criativas para desafios do dia a dia, Guangli Xu,…
Poucos temas são tão urgentes quanto a crise de opioides que impactou milhões de pessoas…
Não é todo dia que um filme consegue unir ação de tirar o fôlego com…