O mundo do cinema muitas vezes serve como um reflexo da sociedade, e a diretora Mélanie Laurent abraça essa perspectiva de forma ousada em seu mais recente filme, “As Ladras”.
Nesta comédia de ação que acabou de estrear na Netflix, Laurent não apenas entretém o público, mas também levanta questões profundas sobre o papel das mulheres no cinema e na sociedade.
Com uma abordagem inovadora, ela traz à tona a importância de desafiar as expectativas de gênero, ao mesmo tempo que proporciona uma experiência divertida e emocionante.
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No cerne de As Ladras está a visão de Mélanie Laurent de criar papéis relevantes para todas as gerações de atores, independente do gênero. A diretora, que começou a explorar essa ideia em seu filme anterior, “O Baile das Loucas”, agora expande sua abordagem ao apresentar três gerações de mulheres como protagonistas.
Ela se inspira na obra “A Grande Odalisca”, escrita por Jérôme Mulot, Florent Ruppert e Bastien Vives, e lança um olhar sobre a complexidade das relações femininas em meio a uma trama de roubos e reviravoltas.
Carole, a personagem principal, emerge como uma figura cativante, interpretada de forma brilhante por Adèle Exarchopoulos. Ela é a primeira ladrã a cruzar a tela, atravessando uma paisagem suíça.
A interação inicial com Alex, interpretada por Mélanie Laurent, revela a delicada equação entre os dilemas amorosos e o perigo que enfrentam. Essas atrizes trabalham em harmonia, criando um vívido retrato das personagens e suas motivações. Carole, ansiosa para aproveitar sua fortuna após anos de atividades ilícitas, evita a aposentadoria iminente e as marcas do envelhecimento.
Exarchopoulos personifica a juventude e a ousadia, aceitando a empolgante jornada do crime como uma oportunidade de aposentadoria confortável.
O filme também apresenta Sam, uma piloto de corrida interpretada com vigor, que se junta à equipe de Carole, escapando das restrições impostas por uma equipe masculina. Manon Bresch completa o trio, acrescentando uma pitada de charme diabólico à dinâmica do grupo.
À medida que a narrativa se desenrola, as personagens encontram um novo desafio ao trabalhar para a Madrinha, interpretada por Isabelle Adjani. O filme evoca elementos de produções contemporâneas, como “Bela Vingança” e “A Bailarina”, para criar uma trama envolvente que mantém o público intrigado e entretido.
Em “As Ladras”, Mélanie Laurent não apenas proporciona um entretenimento cativante, mas também abre espaço para uma discussão séria sobre o empoderamento feminino. Enquanto o filme não se aprofunda em filosofias complexas, ele diverte e desafia as expectativas, oferecendo uma visão refrescante do papel das mulheres no cinema e na vida real. Mélanie Laurent, tanto atriz quanto diretora, continua a explorar terrenos inexplorados, tornando-se uma voz relevante no mundo do cinema contemporâneo.
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Fonte: ODC
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