O Mínimo para Viver (2017) é um daqueles filmes que você assiste com o coração apertado, porque desde os primeiros minutos já é possível sentir o peso emocional que a história carrega.
Disponível na Netflix, o longa-metragem é protagonizado por Lily Collins, que entrega uma atuação poderosa e tocante, retratando a complexidade da anorexia, um transtorno alimentar que afeta milhões de pessoas no mundo.
Inspirado em uma história real, o filme explora as dificuldades e os desafios enfrentados por quem lida com esse problema, abordando não só as questões físicas, mas também as emocionais e psicológicas que vêm junto.
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Com a direção de Marti Noxon, o filme acompanha a jovem Ellen (Collins), uma artista talentosa que, aos 20 anos, já passou por inúmeras tentativas frustradas de tratamento para anorexia.
A trama se desenvolve em torno da sua luta diária com a doença, enquanto é enviada para uma nova clínica que oferece uma abordagem pouco convencional. Nesse centro, ela conhece o Dr. Beckham, interpretado por Keanu Reeves, um médico que adota métodos menos tradicionais e mais humanos, o que faz toda a diferença na vida da protagonista.
O longa não é apenas um retrato da anorexia, mas sim de uma batalha pessoal que exige coragem, força e uma rede de apoio sólida.
Cada personagem que cruza o caminho de Ellen carrega consigo uma história única, e esses encontros a levam a repensar sua relação com o corpo, a arte e as pessoas ao seu redor. Além disso, o filme levanta uma discussão essencial sobre saúde mental, algo que continua sendo tabu em muitas partes do mundo.
Uma das grandes qualidades de O Mínimo para Viver é a sua capacidade de mostrar o que acontece por trás da superfície, indo além dos sintomas visíveis da doença.
A forma como a trama desenvolve os pensamentos internos de Ellen e como ela enxerga a realidade são intensas e desconcertantes, criando uma experiência que atinge o espectador em cheio. O filme também provoca reflexões sobre a importância da empatia e compreensão ao lidar com questões tão delicadas.
A produção oferece uma visão cuidadosa e respeitosa sobre o transtorno alimentar, sem glamourizar a doença, mas também sem cair em representações caricatas ou simplistas. Esse equilíbrio é difícil de alcançar, mas Marti Noxon consegue guiar a narrativa de forma envolvente, ao mesmo tempo em que traz momentos de esperança e alívio.
Se você procura um filme que mexa com seus sentimentos, O Mínimo para Viver é uma escolha poderosa!
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