A Netflix vem cativando o público com uma série de thrillers psicológicos intrigantes, e As Linhas Tortas de Deus (título original em espanhol Los renglones torcidos de Dios) promete não ser uma exceção!
Baseado no romance de 1979 de Torcuato Luca de Tena, o filme dirigido por Oriol Paulo traz uma narrativa que mistura suspense, drama e reviravoltas imprevisíveis, mantendo os espectadores na ponta do sofá até o último segundo.
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A história se desenrola em 1979, quando Alice Gould, interpretada magistralmente por Bárbara Lennie, é deixada nos portões de um hospital psiquiátrico. De início, a trama se desenvolve com uma aura de mistério: Alice insiste que foi legalmente sequestrada pelo marido, Heliodoro, com o objetivo de tomar posse de sua fortuna. Porém, essa é apenas a superfície de uma trama muito mais densa e complexa.
Alice começa a realizar um trabalho investigativo sobre a misteriosa morte do filho de Dr. Raimundo García del Olmo, Damián, mas rapidamente percebemos que há mais camadas em sua estadia no hospital do que se imagina.
À medida que a investigação avança, Alice envolve-se com outros pacientes intrigantes e enigmáticos, como Ignacio Urquieta e os gêmeos Rómulo e Remo, além de um personagem sinistro conhecido como Gnome, protegido pelo enigmático Homem Elefante.
Paralelamente à linha do tempo principal, uma linha secundária emerge em uma noite chuvosa, marcada por um incêndio e tumulto, onde um corpo é encontrado em uma das celas. Esta trama secundária intensifica o mistério e adiciona uma camada de urgência à narrativa.
Conforme o filme se aproxima do clímax, o espectador é levado por um labirinto de pistas falsas e revelações. Alice, após ser atacada e acordar amarrada a uma cama, é acusada de ser a assassina do Gnome, um ponto de virada que nos faz questionar tudo o que sabíamos sobre ela. A trama se complica ainda mais quando Alice revela ter enganado todos ao fingir uma doença mental para ser internada e investigar a fundo o caso de Damián.
A atuação de Lennie é, sem dúvidas, um dos pontos altos do filme. Sua capacidade de transmitir a complexidade de Alice, oscilando entre a vulnerabilidade e uma astúcia quase fria, é fascinante. O diretor Oriol Paulo manipula habilmente a tensão e o suspense, criando uma atmosfera que é tanto estilizada quanto magnética.
As Linhas Tortas de Deus é um filme que desafia as expectativas, oferecendo uma trama que é tão intricadamente desenhada quanto emocionante. É um daqueles raros filmes que conseguem manter o mistério e o suspense até o final surpreendente!
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