Yusra e Sara Mardini são duas adolescentes da Síria que levam uma vida normal em Damasco, pertencentes a uma família amorosa e protetora cujo pai é treinador obstinado de natação. O pai tivera que deixar os próprios treinos de lado, enquanto sonhava com as Olimpíadas, para alistar-se obrigatoriamente no exército do seu país e projetara seu próprio sonho em suas filhas. Tudo parecia transcorrer normalmente até que a Guerra da Síria ganha contornos impensáveis e o pai se vê obrigado a permitir que as duas filhas fujam.
Inicia-se, então, a conturbada viagem das duas jovens, que foram acompanhadas de um primo, tendo viajado primeiro para Istambul, sendo que foi necessário, ainda, para além de grandes e exaustivas caminhadas, cruzar o Mar Egeu de bote para entrar pela Grécia na Europa de sorte a alcançar o destino almejado: a Alemanha.
A chegada de bote à Grécia é uma das passagens mais belas do filme, cujos detalhes não daremos para não estragar a surpresa do quem ainda não viu o o filme, mas podemos asseverar que o sonho do pai transferido às filhas não apenas garantiu a sobrevivência delas, como também de diversos outros que com elas estavam naquele bote. Elas nadam. Nadam muito. Elas são “As Nadadoras” e protagonistas não apenas de suas histórias, mas também do filme com esse mesmo nome que estreou recentemente na Netflix.
Assista ao trailer:
O filme fala sobre de superação, desafios e sonhos e nos mostra um pouco da realidade de milhões e milhões de refugiados em todo o mundo. As protagonistas nos inspiram a vasculharmos a nossa alma em meio aos escombros da vida e buscar sempre o norte do sonho.
O filme é dirigido por Sally El Hosaini (Babylon), ainda uma jovem cineasta, com roteiro escrito ao lado de Jack Torne.
Vale assistir, refletir e compartilhar informações sobre As nadadoras.
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