Capturar a essência de uma mente criativa e independente em uma sociedade cheia de regras rígidas é sempre um desafio fascinante. No entanto, é isso que o filme Miss Potter na Netflix faz ao contar a história inspiradora de Beatrix Potter, uma mulher à frente de seu tempo na Inglaterra vitoriana.
O filme é um tributo à determinação de Beatrix em seguir seu próprio caminho, apesar das barreiras e do preconceito da época.
O diretor Chris Noonan, que já encantou o público com “Babe — O Porquinho Atrapalhado” (1995), traz sua habilidade de dar vida a histórias cheias de emoção e significado em “Miss Potter”.
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Com um olhar sensível, Noonan revela como Beatrix desafiou as normas sociais, usando sua criatividade para expressar pensamentos e sentimentos que oprimiam muitas mulheres do século 19. Mesmo enfrentando críticas e desdém, Beatrix se destaca como uma figura poderosa, capturando a atenção e o respeito dos que a cercavam.
Um dos aspectos mais encantadores do filme é a forma como Beatrix experimenta o amor, ainda que de maneira breve. O uso de animações inovadoras para dar vida aos adoráveis personagens dos contos de Potter adiciona um toque de magia à narrativa.
Richard Maltby Jr., responsável pelo roteiro, não esconde os desafios enfrentados pela autora. Ao invés disso, ele ressalta que a vida de Beatrix foi tudo, menos um conto de fadas, refletindo suas lutas e vitórias de maneira realista.
No filme, vemos Beatrix Potter, muitas vezes considerada uma solteirona peculiar por seus vizinhos em South Kensington, Londres, encontrar sua voz através de seus esboços detalhados de coelhinhos que mais tarde definiriam sua carreira literária.
Renée Zellweger traz Beatrix à vida com uma atuação comovente, capturando sua complexidade com uma performance que lembra sua famosa interpretação de Roxie Hart em “Chicago” (2002). Com doçura e profundidade, Zellweger transforma Beatrix em uma personagem palpável e repleta de vida.
Enquanto Roxie Hart manipulava aqueles ao seu redor para alcançar o estrelato, Beatrix encontrou sua direção ao conhecer Norman Warne, interpretado por Ewan McGregor.
Warne, um dos sócios da editora de Potter, não só reconhece seu talento como também se torna uma figura importante em sua vida pessoal. A química entre Zellweger e McGregor adiciona uma camada de romance e realidade ao filme, criando uma conexão autêntica que ressoa com o público.
A relação de Beatrix com Warne toca o coração dos espectadores, destacando a sinceridade de um amor que vai além das convenções da época. Warne foi uma peça-chave no sucesso de Beatrix, especialmente com a publicação de “A História de Pedro Coelho” (1901), que se tornou um marco na literatura infantil.
Entretanto, o romance entre eles não escapa das reviravoltas inesperadas, espelhando as complexidades dos relacionamentos no contexto da época.
Com uma narrativa rica em emoção e criatividade, o filme é um lembrete de que, mesmo em tempos difíceis, a arte e a determinação podem transcender barreiras!
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