Em um mundo onde o avanço científico parece inabalável, algumas narrativas desafiam nossa compreensão de maneiras extraordinárias. Uma dessas histórias envolve a família Ulas da Turquia, que se tornou conhecida globalmente por uma característica incomum: alguns de seus membros andam de quatro.
Este fenômeno, não apenas raro mas também desconcertante, tem sido objeto de estudo intenso e curiosidade científica.
A descoberta dessa família veio à luz após serem apresentados no documentário “A Família Que Anda de Quatro”. A peculiaridade dos Ulas atraiu os olhares de cientistas ao redor do mundo. Inicialmente, um grupo de pesquisadores turcos publicou um estudo detalhado que rapidamente ganhou notoriedade.
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O interesse aumentou ainda mais quando o psicólogo evolutivo, Professor Nicholas Humphrey, juntou-se à pesquisa, trazendo consigo uma abordagem crítica em relação às teorias anteriores propostas.
A teoria inicial de “devolução”, que sugeria um retrocesso evolutivo, foi fortemente contestada por Humphrey. Ele considerou essa hipótese não apenas ofensiva, mas sem base científica, conforme discutido em um documentário da BBC em 2006.
A busca por respostas levou a exames neurológicos que apontaram para um cerebelo atrofiado nos membros afetados da família, uma descoberta intrigante, porém insuficiente para explicar completamente o fenômeno.
Enquanto isso, especialistas de diferentes partes do mundo, incluindo antropólogos de Nova York e anatomistas da Universidade de Liverpool, examinaram os aspectos esqueléticos e locomotivos, identificando várias anormalidades que diferiam do padrão humano conhecido. Contudo, a verdadeira natureza da condição permaneceu um mistério por anos.
Foi somente em 2014 que cientistas da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, conseguiram lançar luz sobre esta condição enigmática.
Eles diagnosticaram os membros da família com Ataxia Cerebelar, Retardo Mental e Síndrome de Desequilíbrio (CAMRQ), uma doença genética rara que afeta a capacidade de manter o equilíbrio e a coordenação. Esta condição deriva de uma mutação genética que interfere na distribuição de moléculas de gordura essenciais para o funcionamento das células nervosas.
A pesquisa, embora prolongada e cheia de desafios, mostrou que com tratamento apropriado, como fisioterapia e suporte adaptativo, progressos significativos foram feitos, permitindo que alguns membros da família conseguissem se locomover de forma ereta.
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