A empatia não é apenas uma maneira de estender os limites do seu universo moral. É um hábito que se pode cultivar para melhorar a qualidade de nossas próprias vidas.
Mas o que é empatia? É a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa, com o objetivo de entender seus sentimentos e perspectivas, e usar esse conhecimento para orientar nossas ações.
Isso a torna diferente da bondade ou compaixão. E não confunda isso com a regra de ouro “faça aos outros aquilo que gostaria que fizessem com você”.
Na verdade, devemos seguir para o lado “não faça aos outros o que gostaria que eles fizessem a você, eles podem ter gostos diferentes”.
E a empatia é sobre a descoberta desses gostos.
Há duas características para uma conversa empática. Uma delas é dominar a arte da escuta radical.
Essa é a nossa capacidade de estar presente para o que realmente está acontecendo dentro do sentimento das pessoas, e que elas estão experimentando, nesse momento.
Pessoas altamente empáticas ouvem os outros e fazem todo o possível para compreender o seu estado emocional e necessidades, seja um amigo com problemas, ou um familiar que está chateado com alguma conduta.
Mas ouvir nunca é suficiente. A segunda característica é nos fazer vulneráveis. Remover nossas máscaras e revelar nossos sentimentos a alguém é vital para a criação de um forte vínculo empático.
Antes de falar qualquer coisa se ponha no lugar de quem vai ouvir e entenda, verdadeiramente, se isso trará benefícios a conversa. Procure utilizar a mesma linha de raciocínio. Só assim, vocês estarão falando o mesmo assunto e conseguirão compartilhar o mesmo objetivo.
Empatia é uma via de mão dupla que, no seu melhor, é construída sobre entendimento mútuo, troca de crenças e experiências importantes.