Texto de Sara Espejo, para o Rincón de la Psicólogia
Todas as relações interpessoais requerem cuidado e tratamento especial. Os laços familiares podem ser mais difíceis do que qualquer outro, apesar da proximidade, união de sangue e costume no meio de dinâmicas comuns, os parentes são nexos que nós não escolhemos (referindo-se às nossas escolhas racionais, correspondentes a este plano) , mas eles são de alguma forma impostos.
A nossa família, por via fácil ou complicada, representa o berço da nossa saúde emocional como indivíduos, representa a nossa casa, nossas raízes, onde adquirimos nosso primeiro conhecimento, as primeiras ferramentas e os alicerces dos pilares da nossa capacidade de interação o resto do mundo.
Há muitas coisas que nos unirão à nossa família, mas neste caso mencionaremos os elementos que enfraquecem os laços familiares, gerando muitas vezes profundas feridas e abismos de separação.
1 – Abuso físico: Os maus-tratos em qualquer de suas apresentações transformam as uniões, transformando-as em relacionamentos cheios de raiva, ressentimento, submissão, etc.
2 – Má comunicação: Não expressar e comunicar planos, orientações, instruções, expectativas, afeto, reconhecimento, gera lacunas emocionais.
3 – Comparações: Estabelecer comparações entre dois ou mais membros da família tende a gerar competição, inveja, ressentimento e distância naqueles que são alvo.
4 – Humilhações: O abuso de autoridade, a procura de ferir com base em uma posição de controle, gera feridas profundas.
5 – Desqualificações: A falha em reconhecer o mérito de qualquer um dos membros ou prejudicar seu valor gera danos à dinâmica familiar.
6 – Autoritarismo: A imposição de normas, o pequeno espaço de negociação torna-se um canal para a formação de indivíduos submissos ou rebeldes.
7 – Maus exemplos: Um das mais fáceis maneiras de ensinar e educar mecanismos é um exemplo, se a imagem de imitar longe do que se encaixa para o positivo dentro de uma estrutura social e dão lugar à repetição de má conduta ou na melhor das hipóteses os casos, rejeição e tentativa de fazer tudo diferente.
8 – Ausências: deixar de estar pode manifestar-se de várias formas, com consequências semelhantes, gerando lacunas naqueles que sofrem a ausência dos números de que necessitam.
9 – Crítica destrutiva: A crítica limita a ação, inibe a imaginação, a integração e o impulso de querer comunicar qualquer coisa, positiva ou negativa.
10 – Controle excessivo: querer lidar com tudo e ter os outros em conformidade com certas expectativas leva a indivíduos frustrados com sonhos truncados.
11 – Superproteção: Cortar as asas por medo de cair é uma maneira triste de evitar o mal daqueles que se amam.
12 – A falta de pequenas demonstrações de afeto: A criação nutre, suas demonstrações são necessárias, fortalecem os relacionamentos e aumentam a possibilidade de aproximar nossos relacionamentos.
Certamente não chegamos ao mundo com um manual de instruções, mas estar atento ao que acrescenta ou subtrai em nossas relações familiares pode nos ajudar a ajustar o que é necessário e fazer de nossa família o refúgio que gostaríamos de ter.
Texto adaptado pela Revista Pazes com autorização do site de origem.
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