No enredo do filme “A Rede Social,” dirigido por David Fincher, um jovem protagonista trilha um caminho peculiar em busca de riqueza, alimentado por vingança, traição e a anulação de relações. Este aclamado filme, vencedor de três Oscars, destaca-se como uma das obras-primas mais significativas do século 21, e agora está disponível na plataforma Netflix.
A trama gira em torno de Mark Zuckerberg, interpretado por Jesse Eisenberg, que, em sua jornada, traça uma narrativa complexa sobre amizade e traição. Junto a Eduardo Saverin, vivido por Andrew Garfield, originário de São Paulo, eles fundam um clube virtual inicialmente centrado na conquista amorosa em Harvard. A ideia cresce exponencialmente, transformando-se em uma rede global com 2,9 bilhões de usuários em cinco continentes.
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A dinâmica da história muda com a entrada de Sean Parker, interpretado por Justin Timberlake, cofundador da Napster. Este personagem problemático e conquistador altera o curso original da amizade entre Zuckerberg e Saverin, levando a reviravoltas dramáticas na narrativa e na dinâmica de poder.
Embora “A Rede Social” seja uma ficção baseada na criação do Facebook, os protagonistas reais consideram a narrativa afastada da realidade. No entanto, a relevância do filme reside na representação invertida da fama da rede social. Enquanto na realidade virtual dos “amigos” tudo parece perfeito, o filme destaca uma verdadeira disputa entre os envolvidos, explorando conflitos, processos judiciais e estratégias de negócios.
O ponto crucial da trama é a monetização da ideia, envolvendo artimanhas judiciais, exigências financeiras entre amigos e decisões estratégicas sobre anunciantes e investidores. A história culmina na diluição das ações do segundo sócio, Eduardo, consolidando o domínio de Zuckerberg sobre o empreendimento, resultando em processos judiciais com um saldo financeiro positivo.
O filme levanta a questão fundamental sobre o impacto dos sites de relacionamento na concepção tradicional da amizade. Com a transformação das relações sociais, afetadas pelo afastamento nas cidades e mobilidade das migrações, surge uma nova forma de interação, superficial e orientada pelo entretenimento e consumo.
“A Rede Social” destaca o declínio da amizade tradicional, substituída por relações oportunísticas e profissionais, muitas vezes limitadas aos ambientes corporativos. Conceitos de vizinhança e nacionalidade desaparecem, cedendo espaço para redes de contatos formadas por plataformas como Facebook, Twitter e Orkut, que conectam pessoas distantes.
Os sites de relacionamento, como protagonistas digitais, criam narrativas ficcionais que espelham necessidades reais. Em uma sociedade dominada pelo espetáculo, a representação torna-se crucial, enquanto nos envolvemos em vidas digitais, comunidades virtuais e negócios, buscando compreender o complexo panorama global que molda nosso modo de vida.
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Fonte: Papo de Cinema
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