Evento será realizado pelo Centro Shiwa Lha, e trata do tema “Impermanência e morte : Novos ensinamentos para o Brasil”
Acontece nos próximos dias 3 e 4 de outubro, a convite do Centro Shiwa Lha, o evento com ensinamentos da Monja Budista, Venerável Robina Courtin, sobre impermanência e morte.
A inscrição é feita por contribuição livre e todas as palestras serão transmitidas via Zoom, com tradução consecutiva para o português.
Para se inscrever, clique aqui e acesse o site do evento
Impermanência e morte
A compreensão da mudança e da morte fortalece o nosso propósito de vida.
“Tudo muda, nós sabemos disso. Não há nada que comece que não termine. Mas por que a mudança é geralmente tão dolorosa? De acordo com o Buda, é porque temos muito apego e porque desejamos que as coisas sejam do jeito que queremos. Não podemos suportar quando as coisas acontecem de maneira diversa.
“Na apresentação dos ensinamentos de Buda, uma das contemplações é sobre a realidade da impermanência, em particular a impermanência de si mesmo: o fato de que vamos morrer. Ok, a morte é definitiva. Como você contempla isso, como você pensa nisso?
Quando ouvimos sobre a morte de alguém, nossa primeira reação é: “Ah!” E ficamos muito chocados. “Mas falei com ele ontem!”. Esse pensamento vem do equívoco de nós pensarmos instintivamente que a pessoa ainda estaria viva.
A mudança é um fato. Não é prejudicial. É simplesmente como as coisas são. O enunciado de Buda sobre a felicidade e o sofrimento é que estes dependem principalmente de nossa mente, de nossa atitude, de estarmos sincronizados com a realidade das coisas como são. Entender isso reduz o medo e nos dá coragem para aceitar as mudanças. Por meio das mudanças é que fundamentamos o nosso crescimento e conseguimos extrair o máximo de nossas vidas.”
Por Venerável Robina Courtin
Sobre a monja
Venerável Robina Courtin, dinâmica e renomada professora australiana, teve uma vida particularmente turbulenta. Cresceu como católica em uma família violenta e até abusiva na Austrália, estudou canto clássico antes de embarcar em uma jornada em busca “da verdade, do panorama geral, de uma visão de mundo coerente e de liberdade”. Aderiu à política negra em Londres, tornou-se uma feminista radical e praticava artes marciais, antes de encontrar seus mestres.
No final dos anos 1970, aos 31 anos, foi ordenada monja budista. Desde então, tem trabalhado incessantemente para seus mestres, Lama Thubten Yeshe e Lama Zopa Rinpoche e para a fundação para a Preservação da Tradição Mahayana (FPMT).
Ao longo dos anos, atuou como diretora editorial da Wisdom Publications, foi editora da Mandala Magazine, diretora executiva do Liberation Prison Project e atua como professora internacional de Budismo, ministrando essa filosofia em diversos lugares do mundo. Sua vida e trabalho com prisioneiros foram apresentados nos aclamados documentários Chasing Buddha e Key to Freedom.
Viaja incansavelmente pelo mundo conferindo ensinamentos budistas com seu estilo marcante. É franca, ardente, apaixonada, calorosa e engraçada e fala com clareza e precisão rápidas.
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