Drauzio diz: ‘Ter medo da vacina é ridículo e, sendo um pouco rude, burrice’

O ano de 2021 está sendo marcado por grandes descobertas, ansiedade e medo. E com certeza a coisa mais esperada vem sendo a vacina contra o coronavírus.

Grandes incertezas vem sendo manifestadas pela população, e o doutor Drauzio Varella, em entrevista a Carta Capital, falou sobre os impasses básicos – caso da dificuldade em comprar seringas, sobre a má postura do governo Bolsonaro diante ao enfrentamento da pandemia do coronavírus e etc.

De acordo com o médico, “tinha que ter havido uma estratégia do governo federal para acordos com as vacinas mais promissoras”. “A compra de agulhas e seringas, por exemplo, isso tinha que ter sido feito em maio, junho do ano passado, antes que faltem e os preços subam. Nós estamos chegando agora, na hora de vacinar, e agora que a gente descobriu que não tínhamos seringas e agulhas? Olha o ponto que nós chegamos”, critica.

Na entrevista, Drauzio afirmou que, “provavelmente”, mutações de coronavírus não são resistentes à vacinação, porque a vacina “provoca uma resposta imunológica que ataca várias partes do vírus, então uma proteína que foi modificada pode atrapalhar um pouco, mas essa resposta imunológica vai atacar outras partes”.

“Ter medo da vacina? A chance de provocar algum risco colateral é mínimo. Já existem muitas pessoas vacinadas neste momento, e não tivemos nenhum caso de complicações graves. Ter medo da vacina, que não costuma dar complicação grave nenhuma e não tem medo da doença que mata uma porcentagem grande das pessoas que são hospitalizadas? Desculpa, mas isso é ridículo e sendo até um pouco rude, burrice” afirma ele

Confira a entrevista completa na íntegra na Carta Capital






É amante de sagas, sonha ser cineastra e é do tipo que chora rios inteiros lendo livros. Já coleciona 14 primaveras, escreve poemas, ama Raul e Legião.