Dono da polêmica ‘mansão do céu’ de R$ 99 milhões construída no topo de arranha-céu nunca esteve nela

A mais de 120 metros de altura, no topo de um arranha-céu em Bengaluru, na Índia, encontra-se uma mansão avaliada em R$ 99 milhões.

Construída para ser um símbolo de poder e sofisticação, a residência nunca recebeu a visita de seu dono, o controverso empresário Vijay Mallya.

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A luxuosa construção conta com piscina infinita, heliponto e um deque que proporciona uma vista privilegiada da cidade. No entanto, a opulência da residência contrasta com a realidade de seu proprietário. Mallya, figura conhecida no setor de aviação e bebidas alcoólicas, deixou a Índia em 2016 e, desde então, vive no Reino Unido enquanto enfrenta uma série de processos judiciais.

Afastado de seu próprio império, o empresário acumula dívidas que ultrapassam US$ 1 bilhão, fruto do colapso da Kingfisher Airlines e de alegações de fraude financeira. Sua saída do país não foi uma escolha comum, mas uma fuga estratégica para evitar sua prisão. Desde então, autoridades indianas tentam, sem sucesso, sua extradição para responder pelos crimes que lhe são atribuídos.

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A construção da mansão, projetada por Irfan Razack, exigiu técnicas avançadas para garantir que a estrutura suportasse seu peso no topo do arranha-céu. “Foi um desafio erguer essa mansão a essa altura”, afirmou o arquiteto, destacando a complexidade do projeto. No entanto, toda essa engenharia permanece intocada, já que a propriedade segue desocupada.

Com uma sentença de quatro meses de prisão por desacato ao tribunal, além das acusações de fraude, Mallya dificilmente poderá usufruir de sua residência milionária. A mansão, que deveria ser um refúgio de luxo, tornou-se um monumento ao excesso e às reviravoltas que marcaram sua trajetória.

Enquanto as batalhas judiciais continuam e o futuro de Mallya permanece incerto, sua mansão paira sobre Bengaluru como um símbolo do que poderia ter sido. Um espaço projetado para o conforto e ostentação, mas que permanece vazio, carregando consigo as marcas de um império desmoronado.

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.