Descubra os segredos não revelados da história real de “Bebê Rena”:  que você não viu na série

Bebê Rena, a minissérie que arrebatou corações e se posicionou no Top 10 da Netflix, é muito mais do que uma simples narrativa ficcional. Inspirada em eventos reais, a história por trás da trama possui nuances e detalhes que não foram totalmente explorados na tela.

Versão televisiva

Desde sua estreia no Festival Fringe de Edimburgo em 2019 até sua adaptação para a televisão, a jornada de Richard Gadd, o criador e protagonista, com sua perseguidora, ganhou vida própria. No entanto, ao fazer a transição do palco para a tela, alguns aspectos da história original foram deixados de lado.

1. Confira os números assustadores

Um dos elementos mantidos da produção teatral foi o uso das mensagens reais de “Martha” por Gadd, exibidas tanto em áudio quanto em texto. Os incessantes telefonemas, e-mails e mensagens de voz oferecem ao espectador um vislumbre do estado mental da personagem.

Porém, a minissérie não revela o número total de mensagens que ela enviou, enquanto na realidade foram: 41.071 e-mails, 744 tweets, 46 mensagens no Facebook, além de 106 páginas de cartas e 350 horas de mensagens de voz, conforme o Screen Rant.

Enquanto a série cativa os espectadores com sua trama envolvente e performances cativantes, é importante lembrar que por trás de cada cena há uma história real de superação e resiliência. Bebê Rena não é apenas entretenimento, é uma poderosa jornada de autodescoberta e enfrentamento de adversidades.

2. Os presentes enviados por Marta não aparecem na minissérie

Além dos inúmeros e-mails, mensagens de voz, cartas, textos e comunicações via Facebook e Twitter, a perseguidora de Gadd enviou uma série de presentes peculiares.

Segundo oThe Independent, entre os presentes estavam um frasco de pílulas para dormir, um chapéu de lã, uma cueca e, notavelmente, uma rena de brinquedo.

O apelido “bebê rena”, usado para se referir a Gadd, inspirou o nome da série e o brinquedo de pelúcia que ele recebeu dela na vida real. Surpreendentemente, na série, Martha não presenteia Donny.

A última cena da minissérie mostra Donny ouvindo uma mensagem de voz da stalker, onde ela explica que o chama de “bebê rena” devido a suas semelhanças com um brinquedo de rena que ela tinha na infância.

3. Desabafo improvisado que não ocorreu

Durante a audiência de confissão, o tribunal estabelece que Martha assediou Donny de agosto de 2015 a março de 2017. Os registros digitais de Donny confirmam a linha do tempo, que coincide com seus relatos na série.

Enquanto Martha o perseguia, Gadd estava em turnê com o espetáculo “Monkey See Monkey Do”, apresentado pela primeira vez em agosto de 2016 no Festival Fringe de Edimburgo.

Embora a série não retrate Donny desenvolvendo o show, seus temas são integrados à narrativa de “Bebê Rena”, que explora o abuso sexual sofrido por ele.

Minissérie ‘Bebê Rena’ que alcançou o Top 10 – Divulgação / Netflix
Gadd, então, opta por retratar o protagonista fazendo um desabafo improvisado durante um show, algo que não ocorreu na vida real.

4. Ordem de restrição e prisão de Marta

Na produção, o assédio de Martha não se restringe apenas a Donny. Ela também atormenta sua ex-namorada Keeley (Shalom Brune-Franklin) com mensagens no Facebook e ligações incessantes para seus pais.

Além disso, Martha chega a agredir fisicamente o interesse amoroso de Donny, Teri (Nava Mau).

No desfecho da série, Martha é presa após o comediante encontrar evidências de ameaças de violência. Ela é condenada a nove meses de prisão e o protagonista recebe uma ordem de restrição de cinco anos contra ela. Contudo, na vida real, Gadd optou por não pressionar judicialmente a mulher, citando preocupações com sua saúde mental.

Enquanto, na série, Martha é encarcerada, não se sabe o que aconteceu com a verdadeira stalker.






Uma revista a todos aqueles que acreditam que a verdadeira paz é plural. Àqueles que desejam Pazes!