No início deste ano, o ‘Sheldrick Wildlife Trust (SWT)’, um santuário animal especializado no resgate e acolhimento de elefantes mantidos em cativeiro, adotou um filhote órfão debilitado que estava à beira da morte no Quênia.
Um dos cuidadores em especial acolheu o elefantinho com muito amor e afinco, possibilitando que ele se sentisse ‘em casa’ com o passar dos dias.
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Sem a presença da mãe, o filhote passava boa parte do dia chorando, com medo do ambiente exterior.
Assim, a empatia do cuidador foi fundamental para que ele se sentisse consolado e protegido.
Um bom exemplo disso aconteceu ainda na primeira semana do acolhimento do elefante: ele chorava muito durante o dia, e não conseguia dormir à noite. O cuidador então teve uma ideia: deitar ao lado do animal e cobri-lo com uma manta.
A iniciativa teve o efeito esperado: o filhote se acalmou e conseguiu dormir naquela noite, deixando para trás a angústia que o afligia.
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“Os animais resgatados […] mais recentes, para quem a memória (trauma) ainda está fresca em suas mentes, muitas vezes precisam de um pouco mais de conforto e, dia ou noite, nossos responsáveis ficam de olho neles para garantir que recebam a presença protetora de que precisam para superar esses momentos difíceis”, disse o Sheldrick Wildlife Trust em um comunicado divulgado online.
É comum que os elefantes percam suas mães e seus rebanhos após o nascimento; o sentimento de solidão e tristeza são inevitáveis, mas com o auxílio dos cuidadores do santuário, eles podem se reerguer e se sentirem seguros uma vez mais.
Pacientemente, os cuidadores fazem com que se sintam como se tivessem uma nova casa e família. Afinal de contas, todos merecem uma segunda chance!
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