Nas últimas décadas, graças à mudança de papéis na figura da mulher, tornou-se curioso ver como está surgindo um novo fenômeno que poderia ser descrito quase como a “síndrome da péssima mãe”. É fácil de compreender e estamos certos de que mais de uma de nossas leitoras se identificará.
A mulher de hoje em dia não só aspira ter uma boa carreira profissional, dispor de independência financeira, ter um bom marido que a compreenda e um grupo social de amigos/as com os quais se identificar; dentro deste complexo círculo, se encontram também eles: os filhos. Eles são o que há de mais importante em sua vida, mas, de algum modo, elas têm a clara sensação de não dedicar a eles todo o tempo que gostariam.
É então que surgem as dúvidas: estou fazendo certo? E se eu não estiver fazendo o suficiente? E se eu estiver cometendo algum erro? Tudo isso leva as mamães, em certas ocasiões, a padecerem do que se conhece hoje em dia como a “síndrome da péssima mãe“.
Nos dias de hoje a maternidade tem deixado de focar-se exclusivamente na figura da mulher. Os papéis estão mais abertamente compartilhados e isso, sem dúvida, é muito bom. No entanto, a figura materna segue vendo a si mesma como o eixo vital na criação dos filhos. Daí surgem as dúvidas, as preocupações…
Como podemos educar crianças felizes no meio desta sociedade tão exigente, na qual, geralmente, não temos tanto tempo como gostaríamos? Falaremos sobre alguns pontos que podem servir como ajuda, seja você pai, educador, ou uma mãe que pensa, erroneamente, que não está sendo uma “boa mãe”.
É possível que você não possa lhes dedicar todo o tempo que gostaria. Você tem um horário de trabalho determinado e, às vezes, não chega a tempo em casa para fazer com eles os deveres ou para sair um momento para passear. Não importa. Mas há algo que você deve evitar.
Não permita que seus filhos se tranquem em seus quartos; não deixe que a televisão, o computador ou os videogames “tirem de vocês” esse pouco tempo que podem compartilhar da melhor forma possível: conversando. Mantenha com eles uma conversa diária com tranquilidade e proximidade. Saiba quais são as suas preocupações, seus desejos.
Se eles têm algum problema, não resolva por eles, ofereça estratégias e conselhos para que o façam por si mesmos. Para educar crianças felizes temos que conseguir primeiro que sejam responsáveis por seus próprios assuntos, dando meios com os quais possam enfrentar esses pequenos problemas cotidianos. Faça isto com carinho, preocupe-se, mas oferecendo-lhes autonomia.
Se eles errarem em algumas ocasiões, jamais os repreenda ou os castigue. Ajude-os e ensine que, na vida, também há fracassos, falhas e que tudo deve ser aprendido. É necessário também que eles saibam como gerenciar o importante conceito da “frustração”.
A educação começa a partir do momento “zero” do nascimento e, lembre-se, é responsabilidade de ambos os pais. Os dois devem estar de acordo sobre as medidas educativas que irão aplicar, delimitar o que irão permitir, que horários estabelecer, o que proibir e daí, então, negociarem.
As crianças devem saber desde muito pequenas que em casa, como na sociedade, há alguns limites que devem respeitar, e o quanto antes souberem disso mais seguros irão se sentir, porque eles irão saber ao que se ater em cada momento. Uma vez estabelecidas as normas, são oferecidos então os direitos, que devem ser conversados e negociados.
É importante que ofereçamos para as crianças uma autonomia adequada de acordo com a idade. É um modo de fazê-las se sentirem capazes e seguras de si mesmas, tendo sempre o nosso apoio e a nossa orientação em cada momento. Ofereça-lhes sempre sua confiança, converse antes de sancionar regras, escute-as antes de repreende-las e fale, fale tudo o que possa ter a ver com elas. Que elas jamais a vejam como um inimigo.
É um erro que muitos pais e mães cometem hoje em dia. Por não poder passar com os filhos todo o tempo que gostariam, acabam caindo no recurso fácil de compensar a falta de tempo e atenção com presentes, com um brinquedo, com o videogame que sempre pedem, com um tablet, um celular… É um grande erro.
Nossos filhos não apreciam tais presentes tanto quanto pensamos. E ainda mais se os utilizarmos como chantagem, porque as crianças ou adolescentes, no fundo, acabam compreendendo muito bem a estratégia. Portanto, devemos deixar claro: não há nada para compensar. Os pais trabalham e esse é o normal; cada um na família tem uma função e um papel, não temos que compensar com “objetos” por não estarmos em casa.
Compense com qualidade de vida. No tempo em que estiver com eles, que seja sempre o melhor, o mais sincero. Sendo assim, não deixe de fazer as coisas que eles gostam juntos com eles: jogar, falar, cozinhar, passear… Desligue o celular e ria com seus filhos, sem se preocupar se você é ou não é o super pai ou a mãe perfeita. Não importa, há mil formas de ser um bom progenitor e todas elas valem para educar crianças felizes.
Saiba por que o mofo aparece nas roupas e veja dicas eficazes para eliminá-lo de…
Confira hábitos que ajudam a poupar, sem abrir mão de refeições saborosas e práticas Em…
Veja como preparar pratos simples e cheios de sabor para toda a família Todo mundo…
OCR (Reconhecimento Óptico de Caracteres) se tornou uma parte essencial de toda organização de larga…
O clássico de 1996 Twister marcou época, e agora sua continuação, Twisters, chega ao Max,…
Para quem gosta de histórias intensas e imprevisíveis, Cromañon, a nova minissérie do Amazon Prime…