Uma história inacreditável veio à tona em fevereiro deste ano, nos Estados Unidos. Um homem de 32 anos foi resgatado em condições degradantes após viver por duas décadas trancado em um pequeno cômodo de 6 metros quadrados.
A revelação só foi possível graças a uma atitude extrema: ele provocou um incêndio dentro da própria casa para chamar atenção e, com sorte, ser salvo — ou morrer tentando.
Os bombeiros chegaram ao local em Waterbury, Connecticut, e encontraram o homem em estado de completa desnutrição, pesando apenas 31 quilos. Carregado nos braços por um agente, ele parecia tão leve que mal oferecia resistência.
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Ainda dentro da ambulância, em meio ao cheiro insuportável, o rapaz revelou que não tomava banho há mais de um ano e contou, pela primeira vez, que vivia em cativeiro desde os 12 anos, mantido em reclusão pelo pai e pela madrasta.
A equipe médica confirmou o estado alarmante: ele mal conseguia se comunicar, tinha feridas, dentes quebrados e sinais claros de negligência severa. O relato que ele deu depois foi ainda mais estarrecedor.
Passou duas décadas preso em um quarto sem ventilação, usando jornais como banheiro e urinando pela janela. As refeições eram escassas e, muitas vezes, um simples sanduíche tinha que durar o dia inteiro.
Segundo contou à polícia, o fogo que levou ao seu resgate foi provocado com um isqueiro antigo, encontrado por acaso no bolso de um casaco dado por sua madrasta. Era sua única chance de sair daquele quarto — fosse vivo ou não. Foi naquele momento que deixou, pela primeira vez desde a infância, o lugar onde passou praticamente toda a vida.
Apesar da gravidade do caso, sinais de alerta vinham de muito antes. Antigos professores e vizinhos desconfiavam que ele sofria abusos quando ainda era criança. Ele chegava à escola com fome, desarrumado e chegou a ser visto bebendo água do vaso sanitário.
A escola notificou as autoridades diversas vezes, mas os serviços sociais consideraram que a criança estava em situação regular. Em 2005, o pai o retirou da escola com a justificativa de ensino domiciliar — desde então, ninguém mais o viu.
Mesmo enclausurado, o rapaz encontrou meios de aprender. Contou à polícia que passava horas lendo os mesmos livros e usando um dicionário antigo para tentar entender o que lia. Foi assim que se manteve minimamente lúcido — mesmo sob constantes ameaças de violência e privação de comida.
O confinamento se intensificou após a morte do pai, em 2023. A madrasta, Kimberly Sullivan, de 57 anos, foi indiciada por crimes como sequestro, crueldade e negligência criminosa. Em juízo, declarou-se inocente e responsabilizou o pai da vítima por todas as decisões. Segundo a defesa, ela nunca teve real autoridade sobre o enteado.
A polícia ainda investiga a possível omissão de outras pessoas da casa. Kimberly e Kregg tinham duas filhas, que aparentemente levavam uma vida comum e circulavam livremente. Nenhuma delas foi acusada, mas o impacto psicológico dessa convivência ainda está sendo avaliado.
Atualmente, o homem está em processo de recuperação, sob proteção do Estado, e teve um tutor designado judicialmente para cuidar de seus interesses. Seu nome e imagem não foram divulgados. Ainda sem dar declarações públicas, ele tenta reconstruir a vida depois de duas décadas invisível para o mundo.
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