“Às vezes eu acho alguma comida no lixo, vejo que dá pra comer, então levo para casa“. Assim começa o relato de Marta Helena, catadora de recicláveis que desde bebê convive com uma doença rara e incurável.
Em conversa com a Revista Pazes, Marta, que vive na Vila Regina, em Goiânia (GO), explicou que desde os 1 ano e 9 meses sofre com a neurofibromatose, também chamada de Doença de Von Recklinghausen.
De origem genética, o distúrbio provoca a formação de tumores no cérebro, na medula espinhal e nos nervos, além de caroços na pele.
Ainda na infância, conforme a doença começava a se manifestar, Marta Helena começou a sentir de perto o preconceito e a discriminação das pessoas ao seu redor.
“Era muito preconceito… Colocavam apelidos em mim”, lembra ela, com pesar.
Hoje, Marta, 38 anos, passa o dia catando recicláveis nas ruas da capital goiana e procurando sobras no lixo para levar para casa. “Esse é o meu dia a dia. Nas ruas, catando material para vender e sobreviver. Às vezes eu acho alguma comida no lixo, vejo que dá pra comer, então levo para casa”, confidencia.
Ela mora com o filho de 18 anos na Vila Regina, próximo ao Parque Industrial Paulista, zona noroeste de Goiânia.
Seus rendimentos equivalem a um salário mínimo – valor insuficiente para pagar as despesas de casa (apenas o aluguel custa R$ 500 mensais), alimentação e cuidados pessoais, que são muitos devido à neurofibromatose.
Marta Helena pede encarecidamente por alimentos e verduras e, se possível, de doação em dinheiro para honrar suas despesas – especialmente o aluguel.
Para quem puder ajudar, sua chave PIX é CPF – 009.500.571-42.
Também é possível contatá-la diretamente pelo fone 62 8129-8016 (tem WhatsApp).
Qualquer doação conta e muito! Marta depende dessa corrente do bem.
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