A Revista Pazes selecionou 3 poemas dentre aqueles em que o poeta deixa à mostra o sangrar da própria alma.
Cansa ser, sentir dói, pensar destruir.
Cansa ser, sentir dói, pensar destruir.
Alheia a nós, em nós e fora,
Rui a hora, e tudo nela rui.
Inutilmente a alma o chora.
De que serve? O que é que tem que servir?
Pálido esboço leve
Do sol de inverno sobre meu leito a sorrir…
Vago sussuro breve.
Das pequenas vozes com que a manhã acorda,
Da fútil promessa do dia,
Morta ao nascer, na ‘sperança longínqua e absurda
Em que a alma se fia.
Como às vezes num dia azul e manso
Como às vezes num dia azul e manso
No vivo verde da planície calma
Duma súbita nuvem o avanço
Palidamente as ervas escurece
Assim agora em minha pávida alma
Que súbito se evola e arrefece
A memória dos mortos aparece…
De aqui a pouco acaba o dia
De aqui a pouco acaba o dia.
Não fiz nada.
Também, que coisa é que faria?
Fosse a que fosse, estava errada.
De aqui a pouco a noite vem.
Chega em vão
Para quem como eu só tem
Para o contar o coração.
E após a noite e irmos dormir
Torna o dia.
Nada farei senão sentir.
Também que coisa é que faria?
Na obra: Poesias inéditas de Fernando Pessoa
Confinada no BBB 25, Gracyanne Barbosa emocionou os participantes e o público do reality show…
Duvido que você não conheça alguém que goste de testes de personalidade. Hoje vamos trazer…
Mats Steen parecia viver uma vida limitada por causa da Distrofia Muscular de Duchenne, doença…
O que era para ser uma missão rápida se transformou em uma longa temporada para…
Depois de brilhar em Ainda Estou Aqui, filme que levou o Oscar 2025 de Melhor…
A atriz brasileira Fernanda Torres vive um momento histórico em sua carreira. Após vencer o…