Calotes e despejos sem fim: QUEM SÃO e POR QUE mãe e filham moram no McDonald's?
No coração do Leblon, uma das áreas mais valorizadas do Rio de Janeiro, uma situação atípica chama a atenção dos frequentadores de uma famosa rede de fast food: uma mãe e sua filha transformaram o local em sua morada provisória há quase três meses. Susane Paula Muratoni Geremia, 64 anos, e Bruna Muratori Geremia, 31 anos, são as protagonistas desta história incomum, revelada após investigações jornalísticas intensas.
A descoberta dessas moradoras inusitadas do McDonald’s veio à tona através de uma cobertura detalhada que durou o mês inteiro de abril. Apesar das tentativas de entrevista, ambas preferiram manter-se reservadas, declinando qualquer conversa com a mídia.
Bruna, a filha, tem um histórico de trabalhos temporários em diversos estabelecimentos do Rio. Fluente em inglês e espanhol, e com conhecimento de francês, ela já atuou como professora de idiomas, atendente de hotel e recepcionista.
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Seu último emprego registrado foi como recepcionista em um restaurante do próprio bairro do Leblon, de janeiro a março de 2024, marcando mais uma de suas breves passagens profissionais.
Por outro lado, Susane, a mãe, possui um passado menos documentado em termos profissionais. Sua vida é parcialmente marcada pelo casamento com um homem que hoje reside no Reino Unido.
O ex-casal foi sócio em uma empresa de comércio atacadista de produtos químicos e petroquímicos em Porto Alegre, o que sugere uma vida pregressa com algum grau de estabilidade financeira e empresarial.
No entanto, a tranquilidade aparente esconde um histórico problemático com finanças pessoais. A investigação jornalística revelou um padrão preocupante: mãe e filha têm uma longa trajetória de inadimplência em aluguéis.
Este comportamento resultou em múltiplas ações judiciais contra elas, com registros de dívidas não pagas que remontam a 2017 em Porto Alegre, onde acumularam quase R$ 10 mil em aluguéis não pagos, e mais tarde, processos semelhantes no Rio de Janeiro.
Em um dos casos, a justiça chegou a determinar o despejo da dupla por uma dívida que superava os R$ 13 mil. Em outro, foram consideradas hipossuficientes, termo jurídico usado para indicar que não possuíam condições financeiras de arcar com as dívidas.
A dificuldade em localizá-las para notificações judiciais se tornou um desafio constante, levando ao envolvimento até de órgãos públicos na tentativa de encontrar endereços atualizados.
A situação de Susane e Bruna não se limita a dívidas com moradia. Em 2022, um vendedor ambulante que trabalhava em um hotel em Copacabana relatou que ambas se hospedaram no local e saíram sem acertar as contas. O histórico de não aceitar ajuda e a postura reclusa aumentam o mistério sobre suas verdadeiras condições e intenções.
No meio desta complexa rede de eventos, emerge a imagem de duas mulheres que, por razões ainda não completamente entendidas, escolheram um espaço público para viver, longe do convencional e cercadas por questionamentos e julgamentos.
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