Enquanto muitos associam conquistas às Olimpíadas de Paris, o Brasil celebrou uma vitória notável em outro campo: a matemática.
Felipe Makoto Shimamura Silva, um jovem de 18 anos e aluno do Colégio Etapa, alcançou um feito extraordinário ao conquistar a medalha de ouro na 65ª Olimpíada Internacional de Matemática (IMO), realizada em julho, na cidade de Bath, no Reino Unido.
Essa medalha representa mais do que uma realização pessoal; é um orgulho para todo o país, sendo a única medalha de ouro da equipe brasileira em uma competição que contou com a participação de mais de 600 estudantes de 108 nações diferentes.
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Felipe, emocionado com o resultado, compartilhou: “Foi um momento de muita felicidade e realização, fruto de anos de dedicação. É um privilégio representar o Brasil em algo que me apaixona tanto.”
O interesse de Felipe pela matemática surgiu cedo, ainda no colégio, quando o xadrez despertou sua curiosidade pelos números. Aos 12 anos, ao participar de competições acadêmicas, ele descobriu as Olimpíadas de Matemática, onde seu talento encontrou um caminho para florescer.
Felipe decidiu, então, se aprofundar nesse universo, escolhendo estudar no Colégio Etapa, que oferece uma preparação intensa para competições desse tipo. Nos últimos anos, sua rotina de estudos passou a ser rigorosa, começando às cinco da manhã e se estendendo até às onze da noite.
Ele dividia o tempo entre aulas, tutoriais, provas anteriores e muitos exercícios. “Foi uma preparação realmente intensa, mas foi esse foco que me levou à vitória,” explica Felipe.
A conquista de Felipe não foi apenas sua, mas de toda a sua família, que sempre esteve ao seu lado. Assim que soube da vitória, ele fez questão de compartilhar a alegria com eles. “Liguei para a minha família assim que recebi a notícia. Todos estavam radiantes. Celebramos juntos, porque esse triunfo também é fruto do apoio que sempre recebi deles,” conta.
Além dessa medalha na IMO, Felipe já soma mais de 40 premiações em diversas olimpíadas de conhecimento, incluindo seis medalhas de ouro. No entanto, apesar de toda a dedicação à matemática, Felipe mantém a mente aberta para o futuro.
Ele foi aprovado em universidades prestigiadas tanto no Brasil, como a USP e a Unicamp, quanto nos Estados Unidos, e agora está avaliando suas opções. “Estou considerando estudar ciência da computação, mas ainda estou analisando as oportunidades,” revela.
Para quem sonha em trilhar um caminho semelhante, Felipe oferece um conselho valioso: “Se você realmente gosta de algo, se entregue de corpo e alma. O esforço e a dedicação são os principais ingredientes para o sucesso.”
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