Três jovens residentes em São Paulo e que conhecem bem a comunidade Kalunga, em Goiás, decidiram que não seriam indiferentes ao sofrimento dos jovens e crianças daquela comunidade.
Especificamente, decidiram não ser indiferentes às dificuldades para se locomoverem para a escola.
A comunidade Kalunga, cujo nome é de orígem africana e significa “povo guerreiro, manto sagrado”, fica em Goiás, e nasceu de um quilombo, há quase três séculos. Por isso é chamada de “comunidade quilombola”.
O povo é simples. A fala do sertanejo pontua a sabedoria de uma gente de pouco estudo formal, mas dotada de uma grande compreensão da existência, que valora a simplicidade e a preservação ambiental.
Contagiadas pela singularidade dos quilombolas, as estudantes Carla Marinho; Maria Lívia e Amanda Letícia sensibilizaram-se com a dificuldade de crianças da comunidade em ir para a escola e decidiram criar o “De bike pra escola”.
O projeto tem o objetivo de arrecadar pelo menos 120 bicicletas para crianças e adolescentes que saem de casa às 4h da manhã, às vezes sem ter tomado café da manhã, para percorrer até seis quilômetros a pé.
O site já arrecadou mais de R$ 5 mil reais, mas ainda está distante da meta dos R$ 35 mil necessários para a aquisição de todas a bikes.
Saiba bomo participar do projeto clicando AQUI.
Conheça a página do projeto: De Bike pra Escola.
Caso queira saber mais dessa comunidade, veja o vídeo abaixo. Tem menos de 2 minutos. Vale a pena.
Por Nara Rúbia Ribeiro